Inadimplência cai em agosto

A inadimplência do consumidor caiu 2,8% em agosto de 2014, na comparação com o mês anterior, de acordo com dados nacionais da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Contudo no acumulado de 2014 (de janeiro a agosto), os registros de inadimplência aumentaram 2,5% em relação ao mesmo período de 2013. Em 2013, o indicador apontava queda de 1,3%, nesta mesma base de comparação.
A variação da inadimplência acumulada em 12 meses (de set/13 até ago/14) apresentou alta de 2,2% quando comparada aos 12 meses anteriores (set/12 a ago/13). Na comparação interanual (contra igual mês de 2013), o indicador aumentou em 1,5%. 
Ao longo do ano, observamos poucas oscilações das variáveis condicionantes na economia para a inadimplência, e a expectativa é que até o fim do ano, a maior seletividade das empresas concedentes de crédito, o desaquecimento no mercado de trabalho e as taxas de juros permaneçam em níveis próximos aos atuais. Desta maneira, a expectativa da Boa Vista SCPC é de que ao final de 2014 o número de registros de consumidores inadimplentes tenha um leve crescimento, ficando em torno de 2,5%.
Na análise regional, o resultado acumulado se manteve com tendência de desaceleração em todas as regiões, exceto no Centro-Oeste, que passou de 6,7% para 6,9%. A região Sul registrou a maior elevação do ano, de 7,2%. Já as regiões Nordeste e Norte tiveram alta, no período, de 3,9% e 2,5%, respectivamente. Mantida a base de comparação, a região Sudeste apresenta leve alta de 0,4%.
Quando considerado apenas o varejo, a inadimplência caiu 2,2% em agosto de 2014, na comparação com o mês anterior. Mantida a mesma base de comparação, as regiões Norte, Sudeste e Centro-Oeste apresentaram queda da inadimplência no varejo de 2,8%, 1,5% e 5,5%, respectivamente, enquanto nas regiões Sul e Nordeste a queda foi de 2,6% e 2,4%. 

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Inadimplência cai em agosto


A inadimplência dos consumidores diminuiu em agosto deste ano. Segundo o Indicador Serasa de Inadimplência Pessoa Física houve uma queda de 5,1%, quando comparada a julho deste ano. O recuo foi registrado após a ligeira alta de 2,6% no indicador no sétimo mês de 2006, frente ao mês anterior (junho). Na relação com agosto de 2005, no entanto, a inadimplência dos consumidores aumentou 5,6%, aponta a Serasa – empresa de pesquisas, informações e análises econômico-financeiras. O crescimento também foi observado no acumulado de janeiro a agosto de 2006. Na comparação com os oito meses do ano passado, a alta foi de 14,2%.

Segundo o indicador, as dívidas com cartões de crédito e financeiras tiveram o maior peso na inadimplência dos consumidores, em agosto de 2006, com participação de 33,6%, percentual inferior ao registrado em agosto de 2005, que foi de 34,6%. As dívidas com os bancos ultrapassaram os cheques sem fundos e registraram, em agosto de 2006, a segunda maior participação no indicador de inadimplência dos consumidores, 31,9%. Em agosto de 2005, o peso das dívidas com os bancos na inadimplência da pessoa física foi de 30,1%.

Em agosto de 2006, a terceira maior participação no indicador ficou com os cheques sem fundos, que representaram 31,6% da inadimplência dos consumidores. O índice ficou abaixo do registrado em agosto de 2005, que foi de 32,7%. Finalmente, os títulos protestados tiveram participação de 2,9% na inadimplência dos consumidores, no oitavo mês de 2006, enquanto em agosto de 2005, o peso dos protestos foi de 2,6%.

Segundo os técnicos da Serasa, o aumento do salário mínimo, o crescimento da renda e do emprego formal e os baixos índices de inflação atenuaram o impacto negativo do alto endividamento na renda disponível do consumidor, o que contribuiu para a queda do Indicador Serasa de Inadimplência Pessoa Física, em agosto frente a julho deste ano. Contudo, o elevado endividamento do consumidor, por conta da expansão da oferta de crédito e do alongamento nos prazos de pagamento, manteve o crescimento da inadimplência dos consumidores em agosto e no acumulado do ano, frente aos mesmos períodos de 2005.

Para os técnicos, os indicadores de inadimplência serão influenciados favoravelmente com a prática do cadastro positivo sobre o crédito. Essa nova metodologia possibilitará o estabelecimento de políticas mais adequadas aos diversos tomadores de crédito, o que significará maior segurança nessas transações e, portanto, redução de custos e ampliação de recursos e abrangência, tanto para pessoa física quanto para jurídica.

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