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Lento avanço

Em estudo do Gartner, 91% das 196 organizações pesquisadas globalmente ainda não alcançaram um nível de maturidade de transformação em Data e Analytics (D&A), apesar de a área ser a prioridade número um em investimentos para os executivos de TI (CIOs) nos últimos anos. A pesquisa global solicitou aos entrevistados que classificassem suas organizações de acordo com os cinco níveis de maturidade para Data e Analytics. O levantamento apontou que 60% dos entrevistados em todo o mundo se classificaram nos três níveis mais baixos.
A maioria dos entrevistados em todo o mundo se classifica no Nível 3 (34%) ou Nível 4 (31%). Já 21% dos pesquisados se classificam como Nível 2 e 5% no Nível 1. Apenas 9% das empresas pesquisadas pelo Gartner consideram que estão no Nível 5, o mais alto no qual estão os maiores benefícios da transformação.
Melhorar a eficiência dos processos foi, de longe, o problema de negócios mais comum que fez com que as organizações recorressem a Data e Analytics. Segundo a pesquisa, 54% dos entrevistados em todo o mundo apontaram esse tópico entre seus três principais problemas. O aprimoramento da experiência dos clientes e o desenvolvimento de novos produtos ficaram juntos em segundo lugar, com 31% dos entrevistados listando cada um desses problemas.
“A maioria das organizações estão melhorando com o uso de Data e Analytics, tendo em vista os potenciais benefícios das tecnologias”, diz Nick Heudecker, vice-presidente de pesquisa do Gartner. “Organizações com níveis de maturidade de transformação possuem maior agilidade, melhor integração com parceiros e fornecedores, além de maior facilidade de uso de sistemas preditivos e de Analytics. Isso tudo se traduz em vantagem competitiva e diferenciação de mercado”, afirma o analista.
A pesquisa também revelou que, apesar de muita atenção em formas avançadas de Analytics, 64% das organizações ainda consideram o relatório de negócios e painéis de controle (dashboards) suas aplicações de negócios mais críticas para Data e Analytics. Da mesma forma, fontes de informações tradicionais, como dados transacionais e registros também continuam a dominar, embora 46% das organizações reportem o uso de dados externos. “É fácil se deixar levar com novas tecnologias, como aprendizado de máquina e inteligência artificial”, explica Heudecker. “Mas as formas tradicionais de Analytics e de Inteligência de Negócios continuam sendo uma parte crucial do funcionamento das organizações atualmente. É improvável que isso mude em um futuro próximo”, afirma. O assunto será abordado na Conferência Gartner Data & Analytics, que ocorre nos dias 22 e 23 de maio, em São Paulo.

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