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Marcas ainda usam mulheres como objeto na propaganda

A primeira edição da pesquisa Oldiversity, que investigou como as marcas estão lidando com os temas longevidade e diversidade de orientação sexual, gênero, raça e pessoas com deficiência, apontou que 66% dos entrevistados afirmam que a publicidade ainda usa as mulheres como objeto e 51% dizem que a propaganda é machista. Alguns segmentos contribuem mais para consolidar essa avaliação, como o de bebidas alcoólicas, vestuário, eletrodomésticos, automotivo e até mesmo os serviços públicos. O estudo, que ouviu mais de 1,874 pessoas em todo o Brasil, também mapeou que 51% das pessoas gostariam de ver mais propagandas com elementos de diversidade.
Os dados revelam que a comunicação das marcas não mostra e retrata a realidade e a diversidade do povo brasileiro na propaganda. De acordo com 45% dos pesquisados a diversidade ainda é um tabu e 49% afirmam que as propagandas mostram uma realidade que não é a deles. “Infelizmente no Brasil é comum ver de modo registrado, na internet e nas redes sociais, o deboche contra pessoas com deficiência, ataques racistas e discursos homofóbicos, de classes e de aparência e o machismo em discurso de ódio às mulheres,” explica Edmar Bulla, CEO do Grupo Croma.
Na pesquisa Oldiversity, apesar de uma boa parte dos entrevistados concordar que as marcas estão se adaptando aos movimentos feministas, 63% afirmam o contrário. “Graças a essas iniciativas e outros projetos que fomentam o empreendedorismo feminino em vários setores, como Mulheres do Brasil liderado pela Luiza Trazano e o Rede Mulher Empreendedora que colocam as mulheres na liderança e no protagonismo na sociedade, estamos começando a debater esse tema tão importante,” finaliza Bulla.

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