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O profissional competitivo



O que as ciências emergentes do comportamento e da mente humanas – a genética, a sociobiologia, a psicologia cognitiva e a neurociência – têm a dizer para os estudiosos e praticantes da arte da gestão empresarial? Quais serão os atributos do profissional de sucesso na economia do século XXI? E por que a responsabilidade social vem se tornando não mera opção, mas uma condição de sobrevivência para as empresas no ambiente cada vez mais competitivo e exigente do mundo globalizado? As respostas para estas e outras perguntas estão no livro “O profissional competitivo: razões, emoções e sentimentos na gestão”, escrito por Carlos Faccina, que soma uma carreira acadêmica de 30 anos como professor universitário, e 23 anos na Nestlé do Brasil onde chegou a ocupar a direção de Recursos Humanos até 2003 e atualmente Assuntos Corporativos.

O autor reflete na publicação a rigidez dos modelos atuais de Educação Gerencial e o seus reflexos para a total aplicabilidade dos conceitos em todas decisões corporativas. A questão colocada é se os modelos são suficientes ou é necessário que outros elementos possam colaborar para tornar a Educação Gerencial um instrumento decisivo capaz de proporcionar realização humana.  “As ciências são um conjunto de soluções provisórias – explicações jamais devem ser procuradas na existência de uma lógica própria para cada situação”, diz Carlos.

As exigências de competitividade pessoal e organizacional num ambiente globalizado, integrado pelas novas tecnologias da informação, elevaram a capacidade de inovação ao patamar de principal vantagem competitiva. “As respostas não são mais simples e não vêm embaladas com nomes pomposos. Além disso, permanece a questão de como desenvolver profissionais produtivos, eficazes e felizes, com custo cada vez mais baixo”, analisa o autor.

Em O Profissional Competitivo, Faccina busca abrir novos horizontes e possibilidades para os modelos convencionais de educação gerencial e gestão de negócios. O trabalho se desenvolve em duas frentes. A primeira está no campo da filosofia e a sua enorme relevância para as ciências e a prática da gestão empresarial. “Os modelos de análise não são fins em si mesmos, mas instrumentos de investigação de realidades complexas, em constante transformação”, conta o autor.

A segunda linha remete às ciências da mente e comportamento humanos. A pergunta central é: o que os resultados científicos gerados pelo vigoroso programa de pesquisa em áreas como genética, sociobiologia, psicologia cognitiva e neurociência podem oferecer àqueles que se preocupam com a educação do profissional do futuro e a arte da gestão empresarial?

O reconhecimento da importância do mundo do trabalho para a realização humana – a conquista de um equilíbrio adequado entre vida pessoal e profissional, e isso tanto para o indivíduo como para a empresa onde atua, é um dos principais resultados dessa revisão.
Da mesma forma, se a empresa é boa, ou seja, socialmente responsável e capaz de propiciar um ambiente de respeito, cordialidade e realização pessoal aos que nela atuam, é provável que ela seja também lucrativa e remunere adequadamente os seus acionistas.

Carlos demonstra que a compreensão da essência da biologia evolutiva colaborou, de forma decisiva, para propostas de educação de natureza básica, superior, gerencial, privilegiando o indivíduo como força motriz e seu inato para funções que lhe sejam mais condizentes.

Ficha Técnica


Título: O profissional competitivo


Autor: Carlos Faccina


Editora: Campus/Elsevier


Páginas: 184
Preço: R$ 35,00

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