Nos últimos anos, o poder aquisitivo das classes C e D aumentaram e, consequentemente, o acesso à tecnologia possibilitou que eles tivessem mais conectados e informados, muito por conta da popularização da internet. Além disso, o aumento da oferta de crédito foi um dos principais fatores para essa nova realidade, em que os jovens dessas classes adquiriram novos hábitos de consumo. Nesse sentido, as empresas devem conhecer esse perfil de cliente que cada vez mais está presente nas lojas.
Para Odivaldo Silva, diretor de operações da REP Centros Comerciais, empresa que administra o Mais Shopping, em São Paulo, entre outros shoppings, as empresas precisam se preparar para um atendimento voltado a este perfil de público, de forma a recebê-los da melhor maneira possível. “Estamos atentos à relevância dos comportamentos e hábitos de consumo das classes C e D. Buscamos incessantemente entender seus hábitos, suas predileções e suas aspirações. Estamos antenados ao que eles assistem, ouvem e como se comunicam nas redes sociais, de maneira a ampliar nossa interatividade com este público”, declara
Para o diretor, esse novo comportamento dos jovens das classes C e D, que passaram a se interessar por certas marcas sofisticadas, é uma questão de integração. “Consumir produtos, serviços e marcas os quais antes não eram acessíveis, hoje faz parte da realidade deste público. A juventude aspira e consome marcas consolidadas, tênis de alto padrão e roupas de grife”, afirma Silva. Para ele, a informação e a tecnologia é outro fator para o acesso cada vez maior a esses novos hábitos de consumo. “Todos nós estamos expostos a uma quantidade quase infinita de informações a todo momento. Isto, portanto, possibilita conhecer marcas, modismos e estar atento à opiniões sobre produtos e serviços o que consequentemente gera novos hábitos.