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Toda informação tem valor



Para conseguir lidar com os crescentes volumes e diferentes formatos de dados (estruturados, não-estruturados, semi-estruturados), novas tecnologias foram criadas sob o guarda-chuva do conceito de Big Data. “Esse novo termo nada mais é do que qualquer nova maneira de se lidar, analisar e extrair valor de diferentes formatos de dados. É uma consequência natural do crescimento exponencial do volume de informações geradas no mundo nos últimos anos”, conta Américo de Paula, diretor de consultoria de indústria da Teradata para América Latina, em entrevista exclusiva ao portal ClienteSA. Ele explica que a principal vantagem é a possibilidade de se extrair informações, tendências e padrões de dados não tradicionais.

 

O diretor acrescenta ainda que o Big Data também permite a entrega de uma melhor experiência ao cliente, à medida que se tem maior conhecimento das necessidades dos clientes. “Por meio da análise dos dados do Big Data, é possível implementar ações de marketing, vendas e serviços que melhorem o nível de satisfação, e consequentemente a experiência do cliente”, esclarece.

 

ClienteSA – O que é o Big Data? É um conceito ou uma tecnologia?

Américo de Paula: Big Data é um conceito que tem diferentes significados para diferentes pessoas. O termo Big Data é consequência do crescimento exponencial do volume de dados sendo gerados no mundo nos últimos anos. Para conseguir lidar com os crescentes volumes e diferentes formatos de dados (não-estruturados, semi-estruturados), novas tecnologias e conceitos vêm sendo criados. Sendo assim podemos considerar como sendo Big Data qualquer nova maneira de se lidar/analisar/extrair valor de diferentes formatos de dados.

O desafio é que você não sabe de antemão qual informação está escondida no Big Data nem qual a melhor maneira de extraí-la. É parte do processo de descobrimento das informações relevantes dentro do universo de dados.

 

Como as empresas vêm recebendo essa nova tendência?

A maioria das empresas ainda tenta entender o que é Big Data, enquanto outras já estão iniciando o processo de implementação de soluções para resolver problemas internos. Agora, apenas são poucas as que estão preocupadas em como extrair valor do Big Data.

 

Como o Big Data pode auxiliar na gestão dos clientes?

Um dos casos de uso de Big Data é tornar acessível diferentes fontes de dados onde há interação com os clientes, como por exemplo, troca de e-mails (dados não-estruturados), log de interações do cliente no website da empresa (semi-estruturado), interações dos clientes em sites de mídia social (não-estruturado), interação dos clientes com o call center da empresa (estruturado e não estruturado), além de dados tradicionais como transações de clientes, dados cadastrais. Uma vez que os dados estão acessíveis é possível identificar padrões de comportamento que levam a compra de um novo serviço/produto ou até mesmo, qual o padrão de comportamento dos que deixam de ser clientes.

 

Quais são os ganhos?
O maior é aprofundar o conhecimento que se tem do comportamento dos mesmos ao longo de todo o ciclo de relacionamento com as empresas. Com isso é possível determinar precisamente os produtos que se deve ter para ofertar aos clientes, em qual momento ofertá-los, considerando o melhor canal de comercialização (call center, e-mail, website, tablets, celulares, loja física).

Tudo isso se resume em elevar a experiência do cliente com sua empresa, não só no momento da compra, mas também para antecipar possíveis problemas sobre os produtos e serviços ofertados, evitando assim que a imagem da empresa esteja sob risco, com impactos como reclamações em órgãos de defesa do consumidor ou mesmo através das redes sociais.

 

Quem já utiliza o conceito de Big Data na gestão dos clientes?

Temos o LinkedIn, que utiliza as soluções Teradata para identificar os relacionamentos possíveis entre integrantes da rede, e proporcionar resultados adicionais aos profissionais de recursos humanos das empresas, com maiores taxas de assertividade na busca de profissionais mais qualificados. Com isso, o LinkedIn obteve um incremento de 40% em vendas no setor de recrutamento e seleção.

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