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Uma questão de respeito

Sabe-se que o cliente possui cada vez mais informações por conta do maior acesso à Internet. Da mesma forma, está mais ciente das coisas que ocorrem ao seu redor e no mundo. Hoje, ele possui um papel até mesmo mais consciente sobre as necessidades que a sociedade precisa e cobra de outras pessoas e empresas para que elas assumam uma postura mais ativa e que ajudem na busca por um mundo melhor. Entre tantas bandeiras defendidas está a de maior acessibilidade para deficientes.
Assim, as empresas têm investido cada vez mais em estratégias e projetos que permitam tanto que elas, quantos os clientes que possuam alguma deficiência, possam se aproximar e, inclusive, fortalecer laços. Aliás, mais do que uma ideia de fidelização, para Douglas Luiz Maliska Pereira, proprietário da Douglas Pereira Coaching & Consultoria, essa é ainda uma questão de respeito com os clientes, como também com os funcionários que podem vir a ser portadores de necessidades especiais. “De certa forma, é um diferencial competitivo, pois uma empresa adaptada à acessibilidade é uma empresa conectada com a nova era de ´Responsabilidade Social´”, adiciona. 
Até porque aquelas que não possuem essa postura, como aponta o consultor, são notadas pelos consumidores, o que pode ser prejudicial para a imagem delas no mercado. “Proponho um exercício: pense nas lojas que você percebeu questões de acessibilidade. Provavelmente se lembrou, ao menos, de uma ou duas – talvez mais”, questiona ele, na prova de mostrar que as ações de acessibilidade podem servir como “gatilho” para criar uma memória de uma marca. E, justamente, esse novo perfil de cliente – mais conectado e com mais informações em mãos, literamente, pede por essa postura mais compromissada na inclusão de outros consumidores. “Hoje em dia os clientes têm uma sensação de que a empresa deveria cuidar deles, se importar, não apenas enxerga-los como grandes cifrões ambulantes. Quando uma empresa investe em acessibilidade, tacitamente passa uma imagem de que, ao preocupar-se com as necessidades de uma minoria, certamente se preocupará com as necessidades dos outros também.”
Já no caso dos clientes deficientes, esses se sentirão respeitados e com a certeza de que a empresa não se esqueceu deles e preocupa-se com o seu conforto. O que resulta, consequentemente, na fidelização e na criação de laços mais duradouros. Além disso, também representa uma mudança de paradigmas sociais. Na qual, sejam as empresas ou os consumidores, sai-se da posição do “não enxergar” para começar a reconhecer as diferenças. “Isso é importante, pois ao invés de fingirmos que deficiências não existem, passamos a encarar o problema de frente e a buscarmos soluções que forneçam maior conforto e adequação a estas pessoas”, finaliza Pereira.

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