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Uso do mobile banking quase dobra em 2016

O mobile banking consolidou-se definitivamente como o canal preferido dos brasileiros, tendo sido responsável por 21,9 bilhões das transações bancárias realizadas no ano passado – crescimento de 96% em relação a 2015. É o que revela a Pesquisa de Tecnologia Bancária 2017, realizada pela consultoria Deloitte para a Febraban. O universo da pesquisa envolveu 17 instituições financeiras do Brasil, que representam 91% do mercado.
Em termos de participação, o mobile lidera com 34% do total das operações, um aumento de 14 pontos percentuais, seguido pelo internet banking (23%). Considerando-se apenas as transações com movimentação financeira, o salto foi ainda mais representativo: 140%, passando de 500 milhões, em 2015, para 1,2 bilhão. Em termos de evolução histórica, o volume quadruplicou nos últimos três anos.
“O crescimento do mobile deve-se, em boa parte, à migração de operações feitas pelo internet banking e ATMs”, afirma Gustavo Fosse, diretor setorial de tecnologia e automação bancária da Febraban. Ele observa que, atualmente, 42 milhões de contas ativas no País já contam com esse recurso, salto de 27% se comparado com o ano anterior.
De acordo com o estudo, os três tipos de transações realizadas no mobile banking foram: transferências bancárias (DOCs e TEDs), pagamentos de contas e consultas de saldo. Nesse contexto, chama a atenção o primeiro item, que registrou um crescimento de 741% em termos de transações realizadas, se compararmos com 2015.
Outro dado importante apontado pelo executivo é que 9,5 milhões de clientes já são considerados heavy users no mobile banking, ou seja, realizam mais de 80% das operações por esse canal. “O uso do mobile deve crescer ainda mais com o avanço das contas totalmente digitais. O consumidor demonstra confiança nos canais digitais e o setor vem investindo para oferecer cada vez mais funcionalidades e segurança para as transações bancárias”, observa Fosse. Juntos, internet e mobile, respondem por 57% do total de movimentações financeiras.
“A opção dos brasileiros pelo mobile banking reforça a necessidade de investimentos para ampliar e facilitar o uso deste canal e permitir a customização pelo próprio cliente”, comenta Paschoal Pipolo Baptista, sócio da Deloitte e especialista na indústria de serviços financeiros. “Os resultados da pesquisa da Deloitte evidenciam que os bancos brasileiros estão respondendo a esse movimento, mantendo-se na vanguarda tecnológica global”.

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