O Imovelweb realizou a pesquisa “Mercado Imobiliário pós-Covid-19” com 1485 pessoas de diversas partes do Brasil e comprovou a continuidade da preferência dos brasileiros por um espaço maior. Por outro lado, a pesquisa mostrou uma resistência a comprar imóveis sem a visita presencial: 76% dos entrevistados disseram que não mudariam para um imóvel que só foi visualizado por foto ou vídeo. Dos participantes no levantamento, 64% são proprietários de imóveis e 36% moram de aluguel. Apesar disso, 80% dos entrevistados querem comprar um imóvel. Os resultados também mostram que o cenário atual aumentou o desejo de mudar para 77% dos pesquisados.
Dos entrevistados que querem comprar um imóvel, 80% afirmaram que pretendem negociar um preço mais baixo. Os dados também mostram que 38% pretendem mudar em menos de um ano, 32% em menos de dois anos, 26% em menos de seis meses e 4% em menos de um mês. O que facilitaria os planos de mudança de propriedade são os seguintes pontos: 48% gostariam de ter um desconto na compra; 30% acreditam que a possibilidade de acesso a crédito; 28% apontam uma maior flexibilidade nos pagamentos do imóvel; 26% gostariam de vender o imóvel que tem e comprar outro; 21% querem taxas de impostos sobre a propriedade mais baixas; e 14% acreditam que um aumento na renda mensal ajudaria.
Quanto aos motivos para a mudança, 22% desejam vender a propriedade e mudar para outra, 16% sonham em ter a casa própria, 15% buscam imóveis com espaços exteriores e 11% querem uma propriedade maior. Quando perguntados sobre a principal prioridade na nova casa, 45% querem casa com quintal ou terraço, 32% que tenha varanda, 29% buscam mais m², 25% querem mais ambientes, 20% procuram uma propriedade em um bairro fechado, 20% que tenha um jardim e 4% que seja na periferia da cidade.
Aluguel de imóveis
Para 39% dos participantes que querem alugar um imóvel, a mudança deve ocorrer em menos de seis meses, para 27% em menos de um ano, para 18% em menos de um mês e para 16% em menos de dois anos. Questionados sobre o que facilitaria os planos para trocar de imóvel, 54% responderam que o desconto no aluguel ajudaria, 53% apontaram as condições de aluguel mais flexíveis, 39% disseram que a permissão de animais de estimação na propriedade, 23% um aumento na renda mensal, 19% a retomada da vida antes da pandemia, 19% a melhora da situação econômica em geral e 17% um serviço de mudança econômico.
A pesquisa também questionou sobre o aumento do aluguel em relação ao período anterior a pandemia. A maior parte (57%) apontou que o aumento foi de até 10%. Para 28%, houve um crescimento entre 10% e 30% no valor de locação. O preço subiu entre 30% e 50% para 14% dos entrevistados. Apenas 1% respondeu que o crescimento foi acima de 50%.