Benefícios mútuos!

A Netpoints acaba de anunciar acordo inédito entre programas de fidelidade no segmento varejista. A partir deste mês, a empresa que está presente em mais de 40 cidades do Estado de São Paulo, iniciou parceria com indústrias de bens de consumo como Unilever, Arcor, Riclan, Vonpar para promover produtos das marcas nos supermercadistas parceiros. O objetivo da ação é alavancar as vendas de cada marca e, na outra ponta, beneficiar os associados com pontos adicionais no programa.
 
De acordo com Carlos Formigari, presidente da Netpoints, as parcerias caracterizam uma inovação do modelo de programa de fidelidade da empresa. Por meio das ações de marketing direto e relacionamento com o consumidor, as indústrias terão a possibilidade de diferenciar o produto no ponto de venda, entender melhor o comportamento do consumidor e impulsionar novos hábitos de compra. “São ações específicas para cada perfil de cliente, que a indústria anteriormente não conseguia fazer. Assim estimularemos os consumidores que adquirem produtos concorrentes a experimentar as marcas de nossos parceiros”, explica Formigari. 
 
Como resultado, o programa promete otimizar o investimento das indústrias, antes restrito a promoções genéricas. “Nossa expectativa é de que até o fim do ano as vendas desses itens movimentem R$ 150 milhões. Além disso, no mesmo período esperamos fechar mais 10 contratos com outras indústrias”, complementa.
 
Benefício ao associado
A principal vantagem desta parceria para o consumidor final está em acelerar o acúmulo de pontos ao comprar os produtos destacados na ação. Segundo o executivo, uma compra de R$ 200, feita em um supermercado parceiro da Netpoints, por exemplo, garante 60 pontos aos associados do programa. Se essa mesma aquisição incluir uma unidade de cada um dos nove produtos participantes da Unilever, o cliente irá obter 240 pontos extras – quatro vezes a pontuação da compra realizada normalmente. 
 
Diferencial
Um dos principais diferenciais que a Netpoints oferece é o acumulo de pontos que não perdem a validade – basta o cliente estar ativo no programa, ou seja, ganhar pontos em pelo menos uma compra por ano nos parceiros. Além disso, não é necessário cartão de crédito para que as pessoas pontuem ou façam as suas inscrições: apenas é necessário o número do CPF. 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Benefícios mútuos



A consolidação do Cadastro Positivo pode configurar um cenário de crédito consciente e frutífero para os dois lados das negociações. De um lado os bons pagadores recebem os benefícios pelo seu histórico de adimplência, seja em forma de baixo juros, de descontos ou mesmo de ofertas especiais, por outro, ao conhecer mais amplamente o perfil de seu consumidor a empresa tem a oportunidade de reduzir a inadimplência e minimizar os riscos ao ofertar crédito. Mas, o que muda efetivamente?

 

À medida que os inadimplentes passarem, atraídos pelo cadastro positivo, para o rol dos adimplentes, todos saem ganhando. Esta é a tendência do mercado, avalia Dr. Luiz Felizardo Barroso presidente da Cobrart Gestão de Ativos. “Impelidos pelos benefícios concedidos aos adimplentes, os inadimplentes nem que precisem recorrer a cursos de educação financeira, tendem a mudar de lado e é possível até que depois de se autodisciplinar, passem também a poupar”, vislumbra o especialista.

 

A implementação efetiva do projeto além de refletir na forma como as empresas podem contar com seus ativos a receber de uma forma mais segura, confere também maior segurança ao consumidor. “Ele passa a ter reconhecida publicamente sua idoneidade moral-financeira, passando a poder ostentá-la em seu benefício, sempre e quando houver por bem comprar a prazo, ou contrair algum financiamento”, salienta Barroso.

 

Embora a lei do Cadastro Positivo já esteja sancionada e publicada, o projeto ainda não foi bem compreendido pela população e por isso também não foi absorvido em toda a sua essência, ressalta Barroso. No que espelha os países mais avançados na implantação, como o Chile, por exemplo, a aceitação e implementação é uma questão de tempo. “Não existe ainda nenhuma outra forma melhor para atender aos mesmos fins e proporcionar os mesmos benefícios para o mercado em geral”, pontua e finaliza o presidente.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima