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Elas no comando

A demanda por crédito do público feminino tem aumentado constantemente nos últimos anos, apesar do cenário de retração. Segundo Jorge Augustowski, diretor executivo de economia da Anefac, Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade, o aumento é uma consequência de alterações sociais que vivemos. Ele cita que, atualmente, as mulheres são as principais responsáveis pelo sustento de 37% das famílias brasileiras. Em famílias de menor renda – até um salário mínimo -, o número de mulheres que administram as finanças é de 55%.
Entre as razões que levam a mulher a buscar crédito no mercado, Augustowski cita que as três mais importantes são necessidade, complemento de renda e empreendedorismo. Para sustentar a família, essas mulheres optam por começar novos empreendimentos, segundo Augustowski. “Em termos de pessoa jurídica, há uma participação cada vez maior no número de mulheres empreendedoras (…) representam a maior parte do público que toma empréstimo para tocar um pequeno negócio”, diz. Ele complementa com uma afirmação da ABCred, Associação Brasileira de Entidades Operadoras de Microcrédito e Microfinanças. “A mulher é mais empreendedora que o homem. O negócio começa em casa. São mulheres multitarefa, que chefiam as famílias.”

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O Brasil aumentou o percentual de mulheres em cargo de liderança, segundo o International Business Report 2012 (IBR). Os dados revelam que 27% dos cargos de liderança no País são ocupados por mulheres, uma elevação de 3 pontos percentuais em relação ao ano passado e superior aos 21% globalmente. Com esse resultado o Brasil subiu novamente de posição no ranking global. Em 2009, estava na 10ª posição, com 29%, em 2011 ficou na em 21ª lugar e agora em 2012 subiu para 18ª colocação.

 

“É importante que as empresas percebam que ter um balanço entre homens e mulheres no processo de tomadas de decisão traz perspectivas de crescimento. No Brasil isso deve ser mais fácil de notar visto os grandes exemplos que temos de mulheres em cargos importantes, a começar pela presidenta e mais recentemente a troca de comando na maior estatal do país”, diz Madeleine Blankenstein, sócia da Grant Thornton Brasil.

 

A maior parte das mulheres em cargo de liderança no Brasil está na área de Recursos Humanos (16%). As brasileiras se destacam também  no segmento financeiro como Diretora (15%) e Chief Financial Officer (CFO) (13%) e na área de vendas (13%). No entanto, apenas 3% dos cargos de Chief Executive Officer (CEO) são exercidos por mulheres, abaixo da média global de 9%.

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