Recuperação de crédito cai

O indicador de recuperação de crédito – obtido a partir da quantidade de exclusões dos registros de inadimplentes da base da Boa Vista SCPC – apontou queda de 0,2% em setembro contra agosto, descontados os efeitos sazonais. Já nos valores acumulados em 12 meses, o indicador aponta crescimento de 0,6% (período que abrange outubro de 2015 até setembro de 2016 contra os 12 meses antecedentes). Na avaliação mensal contra setembro de 2015 houve alta de 0,5%, enquanto nos valores acumulados no ano o indicador apresenta elevação de 3,5%.
Em termos regionais, na comparação em 12 meses observou-se alta em todas as regiões, com exceção da região Sudeste, que caiu 2,1%. Desta forma, ficou a seguinte configuração: Centro-Oeste (5,2%), Norte (5,1%), Nordeste (5,1%), Sul (0,7%). Apesar da intempestividade dos indicadores de algumas regiões, a média brasileira de recuperação de crédito tem permanecido próxima à neutralidade. Desta forma, o quadro de inadimplência na economia mantém-se estável, uma vez que o fluxo de registros de consumidores inadimplentes realizado nos últimos meses tem sido relativamente baixo.

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Recuperação de crédito cai

No primeiro trimestre do ano, o indicador de recuperação de crédito da Boa Vista SCPC – obtido a partir da quantidade de exclusões dos registros de inadimplência em todo o país – apontou queda de 1,7%, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Já na variação acumulada em 12 meses (abril/15 até março/16) a queda observada foi de 2,0%. Na análise mensal (mar/16 contra fev/16), houve ligeira queda de 0,2%, na série de dados ajustada sazonalmente.
 
Na comparação dos dados acumulados no trimestre, observou-se alta em todas as regiões do país, exceto no Sudeste, cujo resultado mantém-se negativo em 8,2%. Dessa forma, o aumento na recuperação de crédito por região foi a seguinte: Norte 8,0%, Centro-Oeste 7,1%, Nordeste 6,9%, e Sul 2,7%.
 
O resultado agregado para o país vem sendo influenciado pelos efeitos decorrentes da Lei Estadual de São Paulo n° 15.659/2015 (conhecida como Lei do AR – Aviso de Recebimento), que alterou o processo de cobrança dos consumidores e dificulta assim os novos registros de inadimplência em órgãos de proteção ao crédito. Como principal consequência, o ciclo de recuperação de crédito foi alterado no Sudeste, região com maior representatividade do país em termos de volume de crédito concedido aos consumidores. Atrasando a contabilização dos pagamentos efetivados desde a vigência da lei em questão.

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Recuperação de crédito cai

O número de dívidas regularizadas, calculado a partir das exclusões dos registros de inadimplência do banco de dados do SPC Brasil, recuou 2,22% em junho de 2014, frente a junho do ano passado. É a quarta queda consecutiva. Em relação a maio deste ano, as regularizações subiram 1,13%. O dado é do Indicador Mensal de Recuperação de Crédito do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil, explica que o recuo do indicador de recuperação de crédito, analisado em conjunto com a inadimplência em alta, sugere uma diminuição da capacidade de pagamento do consumidor brasileiro. “Os indicadores refletem as condições menos favoráveis da atividade econômica tanto para o consumo quanto para a quitação de dívidas. Este cenário é impactado negativamente pela aceleração da inflação, alta dos juros e pelo crescimento moderado da massa salarial”, afirmou.

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