KPMG lista as três etapas da jornada rumo à adoção da IA

É necessário que a IA ser incluída nos principais fluxos de valor, otimizando processos e gerando melhores resultados 

O investimento em segurança cibernética, foco no aprendizado rápido e a definição de uma estratégia de ecossistema estão entre as ações que devem ser observadas pelas empresas no processo de modernização de tecnologia e implementação da inteligência artificial. Essas informações constam na pesquisa “Intelligent industries – blueprints for creating value through AI-drive transformation”, feita pela KPMG.

“A IA precisa ser incluída nos principais fluxos de valor, otimizando processos e gerando resultados melhores, para as instituições oferecerem produtos e serviços mais atraentes e experiências melhores tanto do funcionário quanto do cliente”, afirmou Frank Meylan, sócio-líder de tecnologia e inovação da KPMG no Brasil.

Para ajudar as instituições nessa transformação e implementação, a KPMG lista tês etapas rumo à inteligência artificial. São elas:

1 – Habilite e capacite pessoas: inicie um programa inicial de aprendizado, aprimore as pessoas com habilidades de IA, acesse a IA por meio da nuvem, foque no aprendizado rápido, defina os casos de uso de maior valor e comece com a introdução de IA nos modelos simples.

2 – Incorpore a IA ao trabalho: alinhe a estratégia da instituição com a IA, defina o valor e os investimentos, reformule os modelos operacionais; incorpore a IA aos fluxos de trabalho e os agentes de IA à medida que eles amadurecem; utilize a IA para transformar produtos e experiências e invista em maior segurança cibernética. 

3 – Evolua e desenvolva a empresa: defina uma estratégia de ecossistema, reformule o modelo de negócios, mantenha as plataformas de confiança em IA sempre integradas, faça expansão com a força de trabalho dos sócios e empregue agentes em todo o ecossistema.

“O entusiasmo das empresas com o poder transformador da inteligência artificial é grande, principalmente ao identificarem a capacidade de grandes retornos sobre investimentos. Porém, muitas encontram dificuldades na fase da implementação devido a sistemas anteriores e práticas de trabalho já ultrapassados, além dos riscos do uso da IA, compliance regulatório e escassez de talentos qualificados”, explicou Ricardo Santana, sócio-líder de data & analytics, automação e inteligência artificial da KPMG no Brasil.

A pesquisa contou com a participação de 1.390 respondentes, que são responsáveis pela tomada da decisão nas instituições; 10 entrevistas adicionais com profissionais específicos do setor de IA; 8 especialistas em tecnologia de IA e regulamentações governamentais e abrangeu 8 mercados-chaves: Austrália, Alemanha, Reino Unido, Canadá, França, Japão e Estados Unidos, falando com 8 setores, sendo eles da indústria de serviços bancários, de energia, de saúde, de produção industrial, de seguros, de ciências da vida, de varejo e de tecnologia.

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