O team building como aliado estratégico da employee experience

Executivos de Escape 60’, It.kitchen e Vinho Tinta debatem as novas formas de construir equipes mais unidas e produtivas

Cada vez mais valorizado no mundo corporativo, o team building, mais do que simplesmente criar dinâmicas ou atividades recreativas, tem como objetivo desenvolver conexões autênticas entre os colaboradores, promover a confiança, melhorar a comunicação e, claro, aumentar a produtividade, impactando positivamente na employee experience. A partir dessa constatação, ideias criativas têm surgido no mercado com experiências relaxantes, divertidas, focadas em resultados e totalmente personalizadas. Para falar sobre essa nova fase do team building e seus impactos nas empresas, a 1170ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA recebeu, hoje (01), Marcio Abraham, diretor de inovação e cofundador do Escape 60′, Thomas Simon, sócio do It.kitchen, e Marcos dos Santos, CEO e fundador da Vinho Tinta.

Marcio iniciou afirmando que o tema é extremamente relevante, hoje, para qualquer tipo de empresa e se propôs a mostrar como é levada essa experiência para os clientes da Escape 60’. “Hoje, 30% dos nossos serviços são destinados aos clientes corporativos que trazem suas equipes para nossas salas ou levamos para as empresas essa experiência, já chegando a realizar plenárias com mais de 1.400 pessoas. São desafios customizados, com enigmas temáticos e divertidos, que devem ser desvendados em até 60 minutos.” Conforme explicou, no final, é feita uma avaliação dos times e classificados com nomes que identificam suas características, como “alcatéia” para aqueles que trabalham mais unidos, ou “trovão”, para os que demonstram uma super energia.

Já Marcos, destacou que, quando lançou a Vinho Tinta, a ideia era entregar uma experiência por meio da arte do vinho, com as pessoas pintando telas e sorvendo a bebida, se divertindo e aprendendo. “Começamos durante o período da pandemia, pretendendo oferecer a experiência para pessoas físicas que buscavam relaxamento naquela fase de crise. Porém, acabamos sendo procurados por empresas. O que era para ser apenas uma experiência relaxante e divertida acabou se tornando um meio de preparação das equipes para um trabalho produtivo em conjunto.” De acordo com o executivo, na construção dos times são desenvolvidas várias temáticas, como liderança, comunicação, cooperação, etc, com as experiências adaptadas de acordo com as necessidades dos clientes, trabalhando o lado lúdico e trazendo os resultados esperados.

Por sua vez, Thomas esclareceu que a It.kitchen é um espaço criado, na Vila Madalena, em São Paulo (SP), para receber as empresas para team building corporativo utilizando a gastronomia. “São empresas que nos procuram para fazer integração de times, sendo a maioria no modelo híbrido, onde, muitas vezes, os colaboradores não se conhecem pessoalmente. Nosso carro-chefe é uma experiência de reality show gastronômico, com a ‘Caixa Misteriosa’, onde ninguém sabe de antemão os ingredientes e têm uma hora para elaborar um prato avaliado por uma banca. São analisados, nesse processo, a integração dos times, a gestão dos recursos utilizados, o nível dos desperdícios, a apresentação do que foi elaborado, entre outros aspectos. É possível identificar as similaridades entre o trabalho em equipe na cozinha com o que é feito da mesma forma na empresa onde trabalham, o que inclui diversidade, perfis diferentes de participantes, etc. Hoje, 90% do nosso atendimento é corporativo e o restante é atendendo famílias que querem preparar as crianças para integração em festas.”

Respondendo positivamente uma questão da audiência, sobre a possibilidade de mensurar os resultados, Marcio destacou a metodologia “Mapi” da Escape 60’, que se diferencia de outras metodologias de mapeamento de perfil individual. “Os outros critérios existentes, mapeiam mais o perfil profissional, se tem características de liderança ou não, capacidade de comunicação, etc. Já no ‘Mapi’ é focado na característica da equipe. Existe uma combinação de análise de fatores por meio de uma autoavaliação da equipe que é comparada com as conclusões de uma avaliador externo, levando em conta itens como comunicação, resiliência, análise crítica, foco no resultado e até a questão da escuta ativa, pois os participantes têm o direito de pedir dicas. Enfim, são inúmeros fatores, com notas e orientação de como corrigir e melhorar, criando um alinhamento nos times.”

Complementando, Thomas comentou que as empresas estão buscando, atualmente, o bem-estar dos colaboradores, e esse vem a ser a melhor forma de medir os resultados do team building. “Existe uma inquietação trazida pelas novas gerações que estão presentes no mercado do trabalho por falta de conexão, causada pelo fato de não estarem trabalhando juntas fisicamente. Com isso, o bem-estar é tão importante quanto a remuneração que recebem nas empresas.” Enquanto Marcos, concordando plenamente com ambas as observações, ressaltou ser muito importante tanto análise individual quanto da equipe, destacando se tratar de uma experiência marcante na vida desses profissionais, podendo vivenciar experiências que revelam características muitas vezes escondidas no dia a dia normal do trabalho. Houve tempo ainda para os convidados abordarem outras questões relevantes ao tema, incluindo os vínculos com os resultados em CX.

A live pode ser conferida, na íntegra, no canal ClienteSA Play, no YouTube, junto com às outras 1169 lives realizadas desde março de 2020, em um acervo que já passa de 3,7 mil vídeos sobre cultura cliente. Aproveite para também se inscrever.  A Série Lives – Entrevista ClienteSA retornará na segunda-feira (04), trazendo Felipe Souza, cofundador do Gurupass, que falará da aposta no acesso flexível ao universo fitness; na terça, será a vez de Caetano Altieri, general manager da Verifone no Brasil; na quarta, Emanuela Saraiva, gerente do SAC da Libbs Farmacêutica; e, na quinta, Marcelo Lucindo, CEO e fundador da Evoy Consórcios.

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