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De olho no Brasil



“O país representa uma grande oportunidade para as companhias internacionais”, acredita Chris Hamoen, co-CEO da Ardexus e da SalesWays, empresas canadenses de software e metodologia, respectivamente, com foco em marketing e vendas. O executivo, que veio ao Brasil para difundir o uso das aplicações e ferramentas, concedeu entrevista exclusiva à ClienteSA.

A Ardexus desenvolve aplicativos para CRM, em plataforma Lotus, utilizando metodologia desenvolvida por Keith T Thompson, autor do livro “Automação de Vendas Aplicada com Precisão”. A SalesWays nasceu a partir da percepção de que a metodologia poderia gerar programas de consultoria e treinamento, e ferramentas de software que poderiam auxiliar nas vendas. As ferramentas permitem que empresas que já têm CRM utilizem a metodologia de maneira integrada aos seus ambientes.

Com a vinda ao país, Hamoen pretende reforçar o posicionamento da empresa em trabalhar para clientes de todas as partes do mundo. O executivo diz que algumas das estratégias para aumentar esse alcance são disponibilizar uma interface mais fácil, traduzir a linguagem para os idiomas dos usuários e, principalmente, construir uma relação próxima com os clientes.

Sobre tendências futuras, Hamoen, que atua no segmento Lotus há 16 anos, afirma que hoje o mercado busca mais aplicações de negócio que infraestrutura e, com isso, a Lotus sai da característica de e-mails para uma plataforma de desenvolvimento de aplicações, tornando-se aberta, com a possibilidade de integração com outras soluções. “A tendência é olhar menos para as ferramentas com as quais as coisas são desenvolvidas e mais para os resultados finais nos negócios”, complementa.

Para Enio Klein, sócio-diretor da K&G Sistemas, empresa responsável pelo licenciamento da metodologia e ferramentas no Brasil, “se o cliente busca um banco de dados para, por exemplo, iPhone ou Blackberry, a plataforma precisa fornecer isso; não importa se a tecnologia é A, B ou C”. Klein ainda esclarece que a metodologia orienta o gerenciamento das oportunidades como, por exemplo, uma carteira de investimento. “É preciso dar importância ao resultado e não às oportunidades individualmente”, afirma.

Em relação ao ambiente SaaS (Software as a Service), oferecido pelos parceiros de negócios da Ardexus, Hamoen diz ser uma migração do outsourcing para uma aplicação, em que um software, ou um datacenter, é oferecido por assinatura. “Isso permite que várias empresas trabalhem naquela aplicação e compartilhem o banco de dados e a tecnologia. É algo que ajusta o modelo de negócios a cada tipo de oferta”, explica.

Os ajustes também se aplicam aos mercados onde as duas empresas aportam. “Algumas das coisas que fazemos no Brasil não podem ser aplicadas a outras nações”, diz Hamoen, reforçando a necessidade de treinamento e consulta locais de acordo com a particularidade do negócio. “Nós estamos tentando desenvolver a SalesWays no Brasil ao mesmo tempo em que buscamos estabelecer parcerias com as companhias brasileiras”, complementa.

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