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Existe a “perfeita entrevista de emprego”?

Provavelmente não há uma perfeita entrevista de emprego. São muitas as variáveis. Algumas, inadministráveis. Ainda assim, pode-se tentar reduzir a quantidade e a força das variáveis negativas, empregando alguns “truques”. Ou, em linguagem positiva, táticas e comportamentos testados para garantir que a entrevista, ainda que não seja perfeita, seja a mais produtiva possível.
Começando pelo tipo de entrevistador. Se for alguém de uma agência de emprego, ou do RH da contratante, você vai precisar mostrar todo o arsenal de expertises – quanto melhor, melhor. Mas se for o seu futuro-possível-chefe, cuidado para não assustá-lo. Você terá, acima de tudo, que mostrar que sabe ser empático e que toda a experiência e a expertise descritas no impressionante currículo que você preparou serão utilizadas para ajudar seu futuro-possível-chefe a crescer na empresa e não para competir com ele.
Antes de chegar aí, porém, analisemos os tipos de entrevista. Porque você só tem uma chance de causar uma boa primeira impressão. Por isso, é importante mostrar-se calmo. A entrevista por telefone costuma ser usada para dar ao entrevistador a oportunidade de descobrir que tipo de candidato você é – e assim começar a reduzir o número de candidatos para a avaliação pessoal. Esse tipo de entrevista permite que você faça “colas”, ou seja, é importante ter o currículo na frente e também anotações que deem a impressão de que você a) é preparado e b) deseja o emprego. Procure falar de forma confiante. Outro tipo de entrevista é em grupo. Algumas empresas gostam de avaliar como os candidatos interagem com as outras pessoas. O segredo é saber ouvir os outros e dar opiniões de forma clara e concisa.
Há outros pontos que precisam ser levados a sério. Mostrar-se profissional é uma delas. Uma boa postura geralmente conta pontos. Também pesquise sobre a empresa, descubra o que ela acredita ser sua missão e sua visão, entenda a imagem que ela busca passar para o público e demonstre para o entrevistador, a partir desse conhecimento, como você pode contribuir para isso. Por fim, faça “follow-up”. Um e-mail para o entrevistador agradecendo a oportunidade pode ser um diferencial. Aproveite para incluir informações adicionais que você acha que pode não ter tido a chance de dar, ou que podem não ter ficado bem destacadas. Isso mostrará que você está realmente interessado. Mas atenção: não faça o follow-up por telefone – pode soar invasivo.
Até a próxima.
Fernando Guimarães é especialista em marketing de relacionamento e conteúdo. Email: [email protected]

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