
No exemplo do livro, Rohrs enfatizou o fato de que cãezinhos mergulham em piscinas há anos. Casteel “simplesmente” identificou o momento tão especial e conseguiu monetizá-lo – e isso é o que, também “simplesmente”, um profissional de marketing precisa fazer para a sua marca. Os profissionais de marketing precisam encontrar maneiras de transformar os consumidores de espectadores passivos em defensores das suas marcas por meio da exploração de momentos que eles já vivenciaram, disse Rohrs.
Ele citou, como exemplo, a Nordstrom, que está experimentando alimentar a constante necessidade de validação que as pessoas têm, colocando etiquetas com a frase “popular on Pinterest” em peças de roupas, sapatos e bolsas. Já a Esurance aproveitou o fato dos comerciais aparecerem não durante o Super Bowl, mas apenas depois, quando a audiência é bem menor e os custos também. A empresa de seguros de automóveis lançou um comercial anunciando que iria dar todo o dinheiro economizado por esse plano de mídia – US$ 1,5 milhão! – para o sortudo ganhador que tuitasse a hashtag #EsuranceSave30. A empresa recebeu mais de 224 mil menções no primeiro minuto após o comercial ser veiculado e ganhou mais de 267 mil seguidores em 36 horas.
Outro caminho interessante é aproveitar a tecnologia. A Meat Pack lançou o aplicativo Hijack, que utilizava tecnologia de GPS para detectar quando um dos clientes entra na loja do concorrente. Quando isso ocorria, a marca de sapatos enviava uma oferta com desconto que começava em 99% e diminuía a cada segundo. Quanto mais rápido o cliente chegava à loja maior o desconto que ele iria receber.
E você, quando vai começar a pensar em um “underwater dog”?
Fernando L. G. Guimarães é especialista em marketing de relacionamento, marketing direto e marketing digital. Email: [email protected]