A Ticket realizou levantamento com mais de 500 pessoas sobre como a pandemia afetou a rotina de trabalho e qual o papel da liderança nos resultados da empresa e na gestão da área. Segundo 47% dos entrevistados, suas áreas precisaram inovar durante o período, e os gestores tiveram uma influência positiva na apuração. Outros 28% dos participantes disseram que, mesmo atuando em empresas que prestam serviços considerados essenciais, adaptações e mudanças também foram necessárias, e os gestores atuaram lado a lado com os funcionários. Já para 20% das pessoas, nada mudou.
Ainda em relação aos gestores, 76% dos entrevistados apontaram uma influência positiva da liderança no trabalho e 31% das pessoas tiveram essa percepção depois de mudanças na gestão. Em contrapartida, 8% não gostaram da mudança de gestão e 12% apontaram que a troca do gestor em meio à pandemia não foi benéfica, pois isso foi impeditivo para o desenvolvimento profissional. 45% dos participantes no levantamento disseram que mantêm a mesma gestão desde o início da pandemia.
A pesquisa da Ticket foi realizada no mês de janeiro. Até então, 37% dos entrevistados afirmaram que suas empresas não tinham uma política de trabalho remoto antes da pandemia e que passaram a contar com o home office em sua rotina após o início da crise sanitária imposta pelo coronavírus. Enquanto isso, 50% afirmaram que o trabalho remoto já existia nas empresas em que atuam.
Em relação à comunicação com a liderança das empresas, apenas 9% dos entrevistados afirmam que os comunicados são obtidos informalmente, ou seja, a famosa “rádio-peão”, termo comum no vocabulário corporativo usado para definir conversas informais entre colaboradores. Já 37% das empresas criaram um comitê multidisciplinar que pudesse repassar todas as informações aos funcionários. Em 14% das empresas, não houve qualquer reforço da comunicação, se comparadas ao período pré-pandemia.
Motivação
De acordo com 80% dos entrevistados, suas áreas ganharam visibilidade com a pandemia. Por outro lado, 16% entendem que os setores em que trabalham perdeu a essência de antes. Em relação à importância do trabalho para a empresa, 76% entendem que suas funções são fundamentais, 13% não sentem segurança para afirmar isso, e 7% acreditam que não agregam propósito ao todo da empresa. Segundo 90% dos entrevistados, os benefícios oferecidos pela empresa contribuem para gerar motivação nos profissionais, para executarem suas funções. Para 87% das pessoas, inclusive, eles são essenciais para estimular ou manter essa motivação.