Diretora de omnicommerce da Obramax fala da estratégia cliente baseada em simplicidade, confiança e valor percebido com forte adaptação ao mercado brasileiro
Com um mercado de materiais de construções cada vez mais competitivo e sensível a preço, a Obramax aposta em um modelo para ir além da oferta de produtos, oferecendo soluções, praticidade e uma experiência pensada também na economia do tempo de quem constrói e reforma. Inspirada pelo conceito de “atacarejo de construção”, a empresa busca aliar eficiência operacional, inovação digital e proximidade com o cliente profissional, estabelecendo um padrão de atendimento. É essa combinação do modelo de negócio e foco no cliente vem sustentando o crescimento e a diferenciação da marca no cenário nacional, segundo detalhou Juliana Piccolotto, diretora de omnicommerce e responsável pelo marketing da Obramax, hoje (03), na 1235ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.
Há três anos na Obramax, a executiva iniciou contando que a empresa faz parte do grupo francês Adeo, chegando no Brasil há 10 anos e iniciando as atividades em 2018, com a abertura de uma loja na Mooca, bairro paulistano na Zona Leste. “Hoje, já somamos 10 estabelecimentos, com mais duas saindo do forno. Estamos em um plano de expansão acelerado, devendo chegar a 30 lojas até 2027. Somos hoje o maior atacarejo para material de construção no País, destinado aos profissionais de construção ou para qualquer pessoa que pretende construir ou reformar.”
Segundo Juliana, trata-se de um modelo de loja com área de 30 mil metros quadrados, sendo mais de 60% deles com área construída, dividida em duas partes, uma voltada para o drive thru e outra do salão da loja, com mais de 16 mil itens. “Construímos nosso modelo acreditando que o cliente não pode perder tempo e, portanto, todos os produtos têm que ter disponibilidade imediata, em grandes volumes. Isso levando em conta as necessidades do pedreiro, do pintor, do encanador, de quem necessita fazer uma compra de muitos itens e não pode perder a viagem.” Até o momento, a empresa está presente em todos os estados da região Sudeste do País, devendo chegar, em breve, ao Sul e Centro-Oeste.
A diretora fez questão de destacar a capacidade de adaptação da empresa francesa aos mercados onde se estabelece. “Por isso, levou dois anos, desde a chegada até a abertura da primeira loja. Foi o tempo necessário para estudar, em minúcias, a realidade brasileira e as necessidades específicas do consumidor local. Foram 24 meses visitando obras, conversando com cerca de 700 clientes, até encontrar o modelo de negócio e o nome da empresa que fizessem sentido para o público brasileiro.” Nessa linha, a Obramax se baseou também no modelo do atacarejo alimentar brasileiro, adotando dois preços pelas mercadorias, um para o comprador no varejo e outro para o atacado. “E para cada praça onde vamos abrir uma loja, há um comitê que faz uma imersão no local, visitando, durante dois meses, os clientes da região, para verificar preferências específicas de marca, meios de pagamentos, refinar modelo, incluindo uma conexão com influenciadores locais.”
Houve tempo para Juliana responder às questões da audiência. Sobre a Academia de Profissionais, ela explicou que foi criada não como ação e marketing, mas para levar conteúdo à esse público, já capacitando mais de 72 mil participantes” Ela também falou do “Orçamax”, solução com IA humanizada que ajuda na elaboração de orçamento e planejamento de obras, e da assistente virtual conversacional colocada no site para impulsionar o e-commerce, além de destacar a importância dos canais off-line e o papel forte da escuta ativa. O vídeo, na íntegra, está disponível no nosso canal do YouTube, o ClienteSA Play, junto com as outras 1234 lives realizadas desde março de 2020, em um acervo que já passa de 3,8 mil vídeos sobre cultura cliente. Aproveite para também se inscrever.
A Série Lives – Entrevista ClienteSA terá sequência amanhã (04), recebendo André Jatene, superintendente executivo do Banco Sofisa, que abordará os avanços da cultura customer centric como base para inovação; na quarta, será a vez de Luciana Ferreira, diretora de relacionamento com o cliente da Vitacon; na quinta, Rodrigo Carvalho, CEO e cofundador da Positive Company; e, encerrando a semana o Sextou debaterá o tema “Startups: A verdadeira disrupção está na visão cliente”, reunindo Cassio A. Spina, diretor-presidente e fundador da Anjos do Brasil, Lídia Gordijo, CXO da Buser, Jaimes Almeida Neto, CRO e cofundador da Budz, e Danielly Fonseca, head de customer success do will bank.

								



















