Leia o que diz a matéria do jornal Estadão:
“O meio digital e, sobretudo, a internet têm estimulado
releituras de conceitos considerados pilares da economia. Modelos de negócios
consagrados no século passado são cada vez mais adaptados a um cenário em que
novas fórmulas de lucro, competição e posse convivem com compartilhamento e
colaboração. Isso está constituindo outra economia e talvez até uma nova era.
A cultura de compartilhar provavelmente não seria possível
sem as facilidades oferecidas pela rede. É por meio da ferramenta que esse
movimento da economia está se desenvolvendo e colocando em xeque, por exemplo,
a forma tradicional de obter lucro. Hoje, uma companhia pode ganhar de outras
maneiras, além da venda. O empresário pode transformar o aluguel e a troca em
negócios rentáveis ou lançar um projeto na internet que será financiado por
doações.
A dinâmica é a base da sharing economy, ou economia do
compartilhamento, em que a colaboração ganha mais espaço do que a simples aquisição
de um bem. “Mais pessoas se beneficiam e têm acesso às coisas de que
necessitam, em vez de haver uma discriminação por quanto você ganha e o que
você tem”, explica a consultora australiana Lauren Anderson, referência no
tema.”
Sentiram o impacto deste frenesi de rede e interconexão
mundial. Tudo está mudando muito rapidamente.
O telemarketing também, pelo menos naquele modelo que o
conhecíamos. Liga para o cliente, explica o produto e tenta arrancar a venda a
fórceps. Passado longínquo. Sei não. Mas pelo menos não é mais a prática da
maioria.
Então agora mais do que nunca vamos ter que sair do quadrado
e nos reinventar. Lincar o telemarketing com outros canais de vendas,
inter-empresas, redes sociais e assim por diante.
É inevitável.
A pergunta que vale R$ 1 milhão é: Você está disponível para mudar seus valores?