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Amazon Go e o futuro do varejo físico

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No final, é tudo sobre como obter mais dados do cliente?
Este ano, a Amazon introduziu alguns conceitos de loja física que poderiam sacudir o cenário do varejo nos próximos anos. Jason Goldberg, vice-presidente sênior de comércio da Publicis.Sapient, conversou com Andrew Lipsman, da eMarketer, sobre as Amazon Go, o formato de loja mais falado neste ano, e também sobre a estratégia de negócios da empresa e como ela está afetando o cenário competitivo do varejo. Goldberg foi entrevistado como parte do relatório de dezembro da eMarketer “O Futuro do Varejo 2019”. Segundo Goldberg, uma das maiores tendências é reduzir o atrito na experiência de compra, e há inúmeras maneiras pelas quais isso gera mais sucesso no varejo. Quando você diz “checkout sem caixa”, há uma variedade de experiências nesse espectro. Há muitas experiências de scan-and-go que fazem muito sentido em certos contextos. É um nicho no momento. Isso pode ser menos verdade em 10 anos. Mas hoje, a tecnologia usada no Amazon Go não se adapta muito bem a muitos formatos de varejo maiores e mais comuns. E não é a expectativa imediata do cliente. “Eles não esperam comprar uma TV de tela grande da Best Buy ou um vestido da Nordstrom e simplesmente sair da loja com ela”, comentou. Mas as informações são de que a Amazon estaria pensando em abrir 3.000 lojas Go. Logo, a empresa acha que há um mercado inexplorado. A Amazon está nessa posição super invejável, porque é uma plataforma e os outros varejistas não. É fundamental para a Amazon que cada novo cliente seja mais barato de adquirir do que o último e seja mais valioso, enquanto que para os varejistas tradicionais, cada novo cliente adquirido é mais caro do que o anterior – eles já adquiriram todos os clientes fáceis de obter que têm afinidade com a marca ou com os produtos que vendem. E cada novo cliente que recebem é menos fiel à marca e gasta menos com sua parte da carteira. As 3.000 novas lojas vão ampliar a plataforma e obter mais dados de clientes; “é um grande negócio para a Amazon”, diz Goldberg. A premissa dele é de que uma das tendências mais disruptivas no varejo nos próximos cinco anos será uma mudança para o reabastecimento automático. O envio preditivo e o uso de inteligência artificial para fazer esse reabastecimento automático são cada vez mais possíveis. Mas, para fazer isso bem, os varejistas precisam de uma grande parcela da carteira do cliente, para que possam ver muito do seu comportamento de compra. Uma das poucas desvantagens da Amazon é que o Walmart vê uma fatia muito maior da carteira da maioria dos americanos. A adição de novas amenidades que ajudam a Amazon a ver e coletar mais pontos de dados de clientes, que podem ser usados para alimentar um mecanismo de reabastecimento automático, parece uma estratégia para a Amazon. Fonte: eMarketer Retail
 
Sistemas legados atrasam a transformação digital

A transformação digital é um processo em que as empresas utilizam avanços tecnológicos para reinventar suas operações digitais. Em uma pesquisa feita por Vanson Bourne e SnapLogic de 500 empresas de TI nos EUA e em vários setores, 55% dos entrevistados disseram que a dependência excessiva de sistemas legados de tecnologia e a falta das ferramentas tecnológicas certas é um dos maiores desafios para sua transformação digital. Cerca de metade dos entrevistados disse que a política interna e a resistência cultural interrompem seus esforços de transformação digital. Uma pesquisa de setembro de 2018 da IDG com 200 executivos de TI dos EUA mostrou resultados semelhantes. No estudo da IDG, 64% dos entrevistados disseram que a infraestrutura desatualizada e legada é um dos principais impedimentos para a transformação da TI. Uma coisa que torna difícil para as empresas superar sistemas legados é que seus funcionários podem se acostumar a depender da tecnologia com a qual estão familiarizados, mesmo que esteja desatualizada. Fonte: eMarketer
 
Google usou “war room” durante a Black Friday
Durante o Black Friday, dezenas de pessoas reuniram-se em uma sala do escritório do Google Brasil, em São Paulo, com um objetivo em comum: aumentar as vendas durante uma das datas mais aguardadas pelo varejo brasileiro. Cientistas de dados, analistas de marketing e negócios dividiram sua atenção entre painéis projetados em grandes telas e as telas de seus computadores. Nelas, gráficos em tempo real exibam desde os produtos mais buscados no motor de busca do Google às categorias que mais atraem a intenção de compra do brasileiro. Foi a quarta edição do “war room” no escritório brasileiro do Google e a operação transbordou o espaço físico do escritório. Segundo Patricia Muratori, Gerente de vendas para o varejo do Google Brasil, profissionais da companhia também foram alocados em clientes para a data. Fonte: IDGNow

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