Para o Ocidente, quando encaramos o aspecto atual da China, muitas vezes é o Império do Meio, dos Letrados, dos calígrafos, que buscavam o refinamento em todas as circustâncias. Porém, a China foi constantemente ameaçada com guerras, tanto de fronteiras como guerrilhas internas.
Como consequência, o país desenvolveu uma vigorosa tradição de autodefesa. Um povo numeroso e tradicional, e essecialmente rural. Por isso, as artes militares desempenharam um papel muito importante na civilização chinesa. Uma destas técnicas de autodefesa mais populares na China é o Tai-chi Chuan, que significa “técnica de combate à mao descoberta da Suprema Cumeeira”.
No fim do século XIX e início do XX, os lutadores começaram a anotar o que sabiam ou transcrever as palavras de seus mestres. Quase sempre dentro da mesma família, vila ou milícia. A partir daí, Yang Luchan evoluiu a técnica de combate para uma disciplina psicossomática e o esporte popularizado. A partir de 1925, introduziram na educação escolar e era ensinado por professores de educação física.
Desta forma, suprimiram-se movimentos de difícil execução para popularizar sua prática, o que fez com que o Tai-chi Chuan passasse a ser uma ginástica e também uma técnica terapêutica. E é exatamente este último aspecto é o que tende a desevolver-se atualmente na China Popular. E claro, também no Ocidente, como consequência direta do crescimento da relevância da China na economia mundial e globalizada do século XXI.
Boa leitura e até breve!
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