Segundo fontes de IBGE a taxa de desemprego no Brasil foi de 7,2 no primeiro semestre de 2010 (www.ibge.gov.br), desde o inicio das pesquisas em 2003, esta é a menor taxa já registrada. Em período pós-crise, o Brasil tem “engatinhado” para combater o fantasma do desemprego que esteve em alta no ano de 2009, onde muitas empresas passaram por dificuldades financeiras, e em decorrência disso muitos profissionais precisaram voltar ao mercado de trabalho.
A escassez de oportunidades de trabalho e o excesso de profissionais no mercado geram angustias e inseguranças, fazendo, muitas vezes, com que o profissional se desespere e apele ás “mentirinhas” no currículo. Inocentes ou não, o fato é que mentir para conseguir uma colocação profissional é um risco muito grande para a carreira, pois se descobertas, as mentiras podem causar um novo desemprego, ou mesmo impactar em propostas futuras.
Há quem diga que pequenas mentiras são inocentes e aceitáveis, mas como já dizia Mantinho Lutero “A mentira é como a bola de neve; quanto mais rola, tanto mais aumenta.”, ou seja, quando se cria uma mentira, por menor e mais inocente que seja, a tendência é sempre aumentar, pois para sustentar a primeira é necessário criar muitas outras.
No ambiente corporativo, a mentira tornou-se algo freqüente, os profissionais a utilizam como meio de auto-promoção, sem pensar que a descoberta da mesma lhe trará conseqüências, mais cedo ou mais tarde.
A situação de uma entrevista de emprego, por si só causa no candidato medos e inseguranças, e como um mecanismo de proteção, muitos deles inventam mentiras sobre suas experiências e qualificações, é um problema constante e quando descoberto pode causar a exclusão do processo seletivo.
Por tudo isso o ideal é sempre falar a verdade sobre seus conhecimentos e habilidades, sem mentir ou omitir eventos importantes, pois a confiança é à base de qualquer relação, inclusive profissional.
Abaixo, vejam as principais mentiras que profissionais criam em seus currículos:
Idioma: é aqui que aquele inglês do verb to be, aprendido na escola durante o ensino médio se torna intermediário, ou aquele estudado por alguns meses em uma escola de idiomas vira um inglês avançado. O risco de mentir sobre o idioma é o de o candidato ficar em uma situação constrangedora, caso o selecionador decida conduzir a entrevista utilizando o idioma
Formação acadêmica: ao citar no currículo superior incompleto deve-se deixar claro se está cursando ou se o mesmo foi trancado, pois a mentira não poderá ser mantida por muito tempo, caso o selecionador exija um comprovante da universidade. Vale ressaltar que cursos de pequena duração e profissionalizantes, não devem ser considerados MBA.
Idade: esta é uma questão que causa muita insegurança, apesar de muitas empresas não fazerem restrições com relação a isso, muitos candidatos, com medo de serem reprovados, mentem a idade. Presenciei casos de candidatos que mentiram a idade no currículo e não souberam manter a mentira e na entrevista mencionou uma idade diferente, resultado: foi excluído do processo seletivo, não pela idade que tinha, mas pela mentira que contou.
Cargos e funções: O cargo citado no currículo deve ser o mesmo da carteira de trabalho ou contrato, não se deve criar um cargo inverídico, um estagiário não deve colocar no currículo que foi assistente, etc. Assim como não se deve exagerar nas funções realizadas, mencionando mais atribuições do que realmente tinha. Aqui o ponto chave é a franqueza.
Endereços: nestes casos há muita omissão, e muitas vezes mentira, o endereço de residência deve ser colocado no currículo, mesmo que esteja concorrendo a uma oportunidade longe de sua residência, o ideal é deixar claro a disponibilidade de mudança, mas nunca mentir sobre onde mora.
Datas de entrada e saída de empregos: é muito comum vermos nos currículos candidatos mencionando “03 anos de experiência nesta empresa”, o ideal é colocar data de entrada e saída das empresas com dia, mês e ano. Isso é importante para saber há quanto tempo o candidato está desempregado e qual foi à última empresa que trabalhou.
Participação em projetos: dependendo do cargo e profissão, há profissionais que mentem sobre vários projetos que supostamente tenha feito parte, apesar de este ser algo mais difícil de descobrir, pois nem sempre é possível encontrar membros que tenham participado deste projeto, ainda assim se descoberto deixará o candidato em uma situação complicada, pois o empregador perderá a confiança.
Motivo do desligamento de empresas anteriores: É sabido que há questões que são muito delicadas e pessoais que levam ao desligamento, e nem sempre o candidato sente-se confortável para falar sobre o assunto. Mas nestes casos o ideal é falar que não estava sendo bom para a empresa e bem o profissional. É freqüente o candidato citar em entrevista que saiu por corte, ou extinção do cargo, neste caso, se o selecionador investigar poderá descobrir a mentira.
Sobre as atribuições: Há casos de profissionais que são assistentes e na ausência de um gestor era ele quem respondia por algumas pendências, mas não é por isso que ele pode dizer que uma de suas atribuições era gerir uma equipe. Há quem tenha trabalhado no departamento pessoal realizando atendimento aos colaboradores, e diga que fazia fechamento de folha, controle de ponto, etc. Não se deve exagerar nas atribuições, pois mesmo que você consiga ser aprovado para a vaga, ao exercer a função você poderá ser descoberto.
Estado civil: Há alguns candidatos que acreditam que dependendo da função devem omitir o estado civil por acreditarem que isso irá refletir na aprovação do processo seletivo, assim como alguns dizem ser casados formalmente com a intenção de incluir o parceiro (a) como dependente, o que não é necessário nos dias atuais, visto que se pode fazer um documento que comprove a união estável.
Concordo que não se deve mentir no curriculum, mas já usei da artimanhã de super-qualificar meu curriculum e deu certo. Eu não tinha experiência mas sabia usar um programa, acabei colocando no meu curriculum que conhecia tal programa e ganhei a vaga, depois fui atrás de aperfeiçoar meu pouco conhecimento e confesso que deu super certo. As vezes ajuda sim uma mentirinha branda.
O ideal realmente seria não mentir, mas na questão idade por exemplo, se as empresas fossem menos preconceituosas, aceitassem pessoas partindo da experiência e competência para o cargo e não limitassem a idade acredito que esta “mentirinha” deixaria de existir, ou seja, a própria politica de recrutamento e seleção da maioria das empresas obrigam os candidatos a mentir no curriculo.
alksdjflkj
gostei muito destes 10 pontos importantes, pois em relação a idade ja participei de algumas seleçoês e fui eliminado eu acho que foi pela idade porque eu tenho 43 anos e tinha candidatos mais novos que eu, acho que fiz um bom exame mais fui eliminado eu acho que foi minha idade, pois não desisto continuo colocando curriculum ate as portas de abrir para mim. obrigado pela orientaçâo de como se colocar no curriculo.