Cadê meu orçamento?

Neste período em que as empresas estão preocupadas em concluir o
orçamento do próximo ano tenho sérias dúvidas de quais realmente estão levando
em consideração o impacto no cliente no momento de fechar estes números.

 

Lembro-me de quando na minha primeira reunião de diretoria fui informado
que para iniciar a projeção do orçamento da minha área o critério seria “base
zero”.

 

Levei um susto! Não tinha a mínima ideia do que era aquilo… Haviam
zerado o meu orçamento!!?? Depois entendi que apenas deveria considerar o mesmo
valor do ano anterior. Apenas!!?? E eu já estava super apertado no orçamento do
ano corrente e não poderia aumentá-lo para o próximo??

 

Com dizia um presidente de empresa: “É da vida…”.

 

Sendo assim, como enfrentar positivamente a atual crise levando em
consideração todas estas reduções necessárias?

 

Vou me limitar ao que se refere à área de Ouvidoria e Relacionamento com
Clientes (pois conheço pessoas muito mais
competentes para falar dos outros departamentos e não gostaria de desafiá-las…).

 

Há ações que podem ter o seu custo reduzido, com pouco ou nenhum impacto
na imagem da empresa para o cliente.

 

Por exemplo, porque não estudar um anúncio (qualquer que seja) em formato reduzido. Ao invés de uma página
inteira na revista, que tal meia-página? Ao contrário da propaganda de 30
segundos, já tentou uma de 15? Já pensou no rádio? (quantas horas passamos dentro de um carro?).

 

Lembro-me de quanto ocorreu uma drástica redução na verba de passagens
aéreas. Como iria realizar as reuniões tão importantes com os Órgãos de Defesa
do Consumidor de todo Brasil? Foi uma ótima oportunidade de estreitar o
relacionamento por telefone com as secretárias
destas entidades e tornar as conversas telefônicas como os dirigentes (com dia e horário agendados) muito mais
produtivas (e econômicas). É claro
que alguns casos nunca dispensam o “olho no olho”, mas descobri excelentes
competências em algumas pessoas da minha equipe que ainda não haviam sido
exploradas…

 

Quando o dinheiro para os eventos apertou, ao invés de estaduais,
passamos a fazê-los regionais. Até aí, nenhuma novidade, né! Mas que tal tentar
trazer os dirigentes dos Órgãos de Defesa do Consumidor para o evento do estado
vizinho? Com o convite sendo realizado de maneira formal e respeitando as instruções
normativas destas entidades, a viagem pode ser viabilizada. (Além do que, você troca um evento por uma
passagem área…).
E estes líderes se tornam replicadores, para os
consumidores que representam, das suas nobres e eficientes iniciativas realizadas
em benefício de seus clientes.

 

Enfim, quando mais rápido você entrar
na crise, mais rápido você sai dela. Exerçam a criatividade!

 

Você discorda ou concorda com tudo que eu disse? A sua opinião será
muito bem vinda. Deixe o seu comentário no espaço abaixo! Obrigado. Abraços.

 

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