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Como Blockchain Pode Mudar a Internet?

Será que essa tecnologia pode (mesmo) ajudar a evitar ataques às redes públicas e privadas?
Hoje, nos sentimos muito expostos quando o assunto é internet. Ouvimos falar de muitos ataques nos últimos meses. Ficamos, muitas vezes, inseguros ao fazer o download de algum arquivo, instalar programar ou abrir e-mails com anexo. Já sabemos que os benefícios de operações com blockchain são diversos, seja em rede pública ou privada. Mas, será que essa tecnologia pode (mesmo) ajudar a evitar ataques nesses casos? Para entender essa questão, precisamos levar em consideração três pontos principais.
1.Um ataque de “Denial of Service” contra os principais Domain Name Services (DNS) ocorrido em 2016, trouxe algumas lições. Concentrar um ataque em uma única infraestrutura, por exemplo, é fácil. A tecnologia blockchain pode armazenar as entradas de DNS e melhorar a segurança nesse sentido, pois o criminoso não consegue concentrar suas forçar na quebra de um único sistema, justamente, pela estrutura da blockchain. O hacker precisaria obstruir todos os nós da rede ao mesmo tempo, com as mesmas alterações. Teria que, além disso, driblar o algoritmo de consenso. Isso é impossível, especialmente, do ponto de vista da capacidade computacional necessária. Vale lembrar que a tecnologia pode, ainda, otimizar a auditoria de operações de registros DNS ao remover possíveis atividade suspeitas de serviços, capazes de adulterar, por exemplo, cobranças.
2. Outro ponto interessante, viabilizado pela tecnologia blockchain, é a possibilidade de oferecer serviços descentralizados de hashes para certificados concedidos ou revogados. Essa opção oferece aos usuários a verificação de certificados de autenticidade de maneira descentralizada e totalmente transparente. Esse mesmo conceito pode, inclusive, ser aplicado em chaves-públicas, onde um serviço distribuído de gestão é capaz de armazena-las e validá-las. Essa característica diminui a propagação de falsas chaves por criminosos.
3. A tecnologia fornece também proteção de integridade da informação. Keyless Signature Structure (KSI) é um projeto que tem como objetivo gerar hashes de arquivos ou dados e armazená-los na Blockchain. Assim, o sistema origem é capaz de comparar o hash do arquivo na hora da validação e autenticação. Qualquer manipulação de dados será facilmente detectada.
Fonte: Portal do Bitcoin
 

Privacidade. Onde, como e para que é usado seu CPF cadastrado em lojas físicas
Por ser um canal de vendas extremamente antigo, o varejo físico não costuma ser associado à crescente preocupação popular sobre privacidade de dados digitais. Mas, por mais que um consumidor esteja concedendo tais informações em um ambiente offline, elas são inseridas, tratadas e guardadas em sistemas computadorizados. Logo, estão igualmente suscetíveis a ataques cibernéticos e usos indevidos – sem falar, é claro, do risco de serem compartilhadas intencionalmente com terceiros sem prévia autorização. Recentemente, a Comissão de Proteção dos Dados Pessoais do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) anunciou a abertura de uma investigação para apurar a velha prática de certas redes de farmácias de pedir o CPF dos clientes em troca de supostos descontos. De acordo com Frederico Meinberg Ceroy, coordenador da Comissão, a suspeita é de que as drogarias estão gerando perfis de consumo dos cidadãos e compartilhando-os com parceiros sem a devida autorização. Outro cenário possível descreve o perfil de compras sendo compartilhado com um bureau de crédito. “Antes de liberar um financiamento, empresas consultam um cadastro para saber se a pessoa consegue pagar as dívidas. Com alguém que está comprando muito remédio, podem interpretar que ela está com risco de vida. Ou seja, negariam o empréstimo ou subiriam muito os juros por entender que ela não vai conseguir arcar com essa dívida”, explica o especialista. Uma dessas redes de farmácia é a RaiaDrogasil, que usa os serviços da Dunhumby, agência que se define como especialista na ciência do consumidor. O diretor da unidade de negócios de saúde da dunhumby, Renan Pessim, explicou que o cadastro de clientes na rede serve, a priori, para auxiliá-los a entender seus perfis de consumo para fins estratégicos internos. “Por meio de dados anonimizados de programas de fidelidade, entendemos o comportamento de compra dos consumidores para ajudar os varejistas e indústrias a tomarem decisões centradas nos clientes. Essas decisões estão relacionadas a layout da loja, disposição e tamanho das categorias, sortimento de produtos e serviços, atividades promocionais e preço. É importante salientar que não temos acesso a nenhum tipo de dado pessoal. Cada indivíduo é representado por um número no nosso banco de dados”, ressaltou. Ao ser questionado se essas informações são compartilhadas com terceiros, Pessim respondeu que sim, mas de forma anônima e para melhorar a experiência do próprio cliente. Fonte: Canaltech

Seguidores fakes minam investimento de marcas no Instagram
Nesta semana, uma pesquisa da Points North Group, publicada pelo AdAge, mostrou o percentual de seguidores fakes no Instagram entre as marcas que mais investem na plataforma. A empresa de pesquisa avaliou no mês de março a quantidade de posts versus o total de usuários que se engajaram com eles. A rede de hotéis Ritz, por exemplo, aparece como a mais impactada com um percentual de 78% de seguidores falsos em seu montante de postagens. A rede é seguida por Aquaphor e L’occitane. O que o levantamento mostra: é necessário mais transparências das plataformas digitais. 
Eric Messa, professor e coordenador do Núcleo de Inovação em Mídia Digital da FAAP, comentou que o uso de técnicas para iludir ou maquiar métricas é cada vez mais constante.  “A compra de seguidores fakes ou o uso de bots para gerar engajamento falso são as técnicas mais comuns. É importante frisar que é perfeitamente possível utilizar plataformas de gestão de redes sociais ou ferramentas de bot sem necessariamente incidir em estratégias antiéticas. Tudo está baseado em como essas ferramentas de automatização de processos serão programadas”, lembra Messa. “No Brasil, influenciadores digitais que tiveram um crescimento muito rápido de seguidores e publicações com baixo engajamento, são indícios de haver uma porcentagem grande de seguidores falsos em seu perfil. Porém, a fase de ingenuidade está passando. Denúncias como essa apontada pela AdAge através do estudo da Points North Group mostram que aos poucos estamos conseguindo identificar fraudes e técnicas de manipulação para inflar números e, com isso, alcançamos um nível de maturidade maior em relação ao marketing de influenciadores, o que naturalmente vai coibir tais práticas”, aponta. Fonte: Meio&Mensagem

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