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E-Books: 5 Tendências Que Mudarão o Futuro da Indústria de Livros

(Artigo de Philip Ruppel, president da McGraw-Hill Professional,empresa líder mundial na publicação de conteúdo impresso e eletrônico para comunidades científicas, técnicas,médicas e de negócios)

Sem dúvida, o e-book, ou livro eletrônico, é a maior coisa que atingiu a indústria de publicações desde a invenção do tipo móvel. Editoras e revendas estão relatando um crescimento astronômico.

A McGraw-Hill tem desempenhado um papel ativo no desenvolvimento da tecnologia de e-books desde o lançamento do RocketBook (um dos primeiros leitores de e-books), mais de 10 anos atrás. Hoje, a produção e a distribuição de e-books ocupa um lugar central em nossa estratégia de crescimento.

É portanto da linha de frente da revolução do e-book que trago para vocês essas 5 tendências.

1. E-Books Aperfeiçoados Estão Chegando e Vão Ficar Cada Vez Melhores

Os consumidores já mostraram que amam os e-books por sua conveniência e acessibilidade, mas em última instância um livro eletrônico é o mesmo que um livrp impresso, apenas em formato digital. O e-book de um futuro não distante sera muito mais do que texto. A interatividade chegou e mudará a natureza do e-book.

Imagine um video que mostra como consertar uma torneira pingando ou resolver complexos problemas de matemática estatística; audio que pronuncia palavras de uma língua estrangeira à medida em que você as lê; e uma planilha que deixa você conferior o que você lembra e compreender o que lê. Esses recursos interativos e mais estão sendo desenvolvidos agora e estarão no mercado em uma questão de semanas, e não de meses.

Os editores já estão trabalhando em designs para os e-books aperfeiçoados do futuro. Imagine também: se você não sabe cinco questões de seu teste de geometria, seu livro se adaptará e mudará para ajudar a você a aprender as questões e conceitos que não sabe? O seu novo romance oferece uma plataforma para que os grupos de leitura possam discutir o livro diretamente com o autor? Alguns recursos dos e-books de hoje, como entrevistas com o autor e trechos de filmes, são idéias de ontem. Os consumidores vão exigir um tipo de experiência mais ampla.

2. A Guerra de Equipamentos Está Próxima do Fim

Os equipamentos estão proliferando até o ponto da confusão. O consumidor deve comprar umNook,um Kindle, um Sony e-reader, um iLex ou qualquer um dos outros 20 e-readers que estão no mercado? Ou devem comprar um iPad,um Galaxy Tab, ou oputro tablet com Android? Ou nada disso? Você já notou, no metro, ou no ônibus, quantas pessoas estão lendo em seus telefones? Para um número cada vez maior de leitores, o celular é bom para ler sobre qualquer coisa. À medida em que caminhemos, a confusão do consumidor vai provavelmente levar a uma consolidação rápida em torno de alguns vencedores – ninguém quer ter o próximo “Betamax para livros”.

A maioria dos desenvolvedores está desenvolvendo softwares que funcionarão em múltiplos equipamentos (Kindle também funciona no iPad, no iPhone, e em computadores, por exemplo), por isso os consumidores vão se preocupar menos com o equipamento e mais com a experiência que o software oferece, a portabilidade dos títulos de um equipamento para outro e o acesso a um catálogo completo de títulos.

3. O E-Book de US$9.99 Não Vai Durar Para Sempre

A Amazon popularizou o preço de $9.99 para best-sellers, facilitando a adoção do Kindle e o consumo dos e-books. Isso tem causado confusão entre muitos consumidores que pensam simplesmente que todo e-book deveria custar US$9.99 ou menos. Mas a maioria dos títulos oferecidos pela Amazon tem preço superior a esse, especialmente aqueles com recursos interativos únicos. Para editoras voltadas para um public professional ou técnico, como a McGraw-Hill, os e-books não podem ter o mesmo preço baixo de produtos de massa, que é o que muitos consumidores pensam que deveria ser aplicado a todo e-book. Nossos custos vêm de altos investimentos no desenvolvimento de produtos e editorial, com conteúdo técnico e sofisticado. Os custos de papel, impressão e acabamento são apenas uma fração do gasto real. E em algumas areas muitos específicas e técnicas, nossos mercados são muito menores. Nós simplesmente não podemos nos permitir publicar o trabalho se ele tiver que ser precificado ao preço de $9.99.

A oportunidade real para os editors sera desenvolver e-books que ofereçam o tipo de recursos interativos mencionados acima. Nossos clientes exigirão livros interativos que ofereçam uma experiência muito melhor, mais informada e enriquecedora. Para eles, a experiência (não o custo) é frequentemente o motivador primário.

4. O ‘Contextual Upsell’ Será um Modelo de Negócios a Observar

Os E-books permitem aos editors interagir com seus clientes de novas maneiras. Imagine consumidores que estão tentando aprender estatística e com dificuldades em uma fórmula particular. Eles perguntam aos amigos, mas ninguém conseguem explicar direito. Então, eles clicam um botão de ajuda que os leva a um site onde podem baixar tutoriais relevantes sobre formulas especificas por US$2.99. Eles escolhem aquela que precisam e ganham uma nova ferramenta de aprendizagem que os ajuda a progredir em seus estudos. Multiplique isso por centenas de milhares de estudantes que têm problemas de aprendizagem similares e que comprarão através do livro (“in-book app purchase”) e isso será sem dúvida uma nova e interessantes oportunidade de marketing.

5. Os Editores Serão Mais Importantes do que Nunca

Apesar da onda de autopublicação via web, as editoras desempenharão um papel até maior no mundo do e-book. Conteúdo ‘commodity’ pode ser encontrado em todo canto (e a maioria grátis), mas conteúdo de alta qualidade, editado profissionalmente – o que exige uma equipe de especialistas – continuará tendo muito valor.

Na McGraw-Hill, cada livro técnico de referência envolve equipes de ediotores, copydesks, revisores e designers para produzi-lo. No mundo digital, o papelo dos editors sera maior à medida em que as novas tecnologias oferecem uma experiência de uso e aprendizagem também maior. Mais ainda, com o fenomenal crescimento de conteúdo que é oferecido via web, os consumidores procurarão e pagarão por conteúdo especializado que agregue e contextualize informação de forma eficiente para eles e ofereça opções de busca altamente acuradas e específicas. Editores com expertise e recursos nessas areas emergentes serão aqueles que escreverão as novas regras da publicação de e-books.

Trad. de Mashable.com

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