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Governo planeja banda larga a R$ 9,90




 


Em entrevista à Agência Reuters, o ministro das Comunicações Hélio Costa afirmou que o presidente Lula quer começar um projeto nacional de banda larga no final do mandato. O preço estimado pelo ministro: R$9,90.


O projeto começa em novembro deste ano, engloba todo o país e deve ser concluído em 5 anos. O custo total é de R$ 10 bilhões. O ministro defende a parceria público-privada (PPP) para prosseguir com a iniciativa. “Neste momento não tem uma empresa capaz de tocar um empreendimento desta magnitude” – disse o ministro ao ser questionado sobre a reativação da Telebrás.


O plano deve incluir incentivos fiscais, crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS) e utilizará a infraestrutura de transmissão pouco aproveitada do próprio governo.


Na semana passada,  durante a Futurecom  em São Paulo, operadoras de telecomunicações privadas manifestaram o desejo de participar do plano de universalização da banda larga.


Otávio Marques de Azevedo, conselheiro da Oi e presidente da holding Andrade Gutierrez, criticou fortemente a ideia de ressuscitar a Telebrás, aventada por alguns técnicos do governo.


Uma das demandas do setor é a retomada do leilão de freqüências, que garante que o aumento de serviços seja suportado. O ministro quer realizar licitações para o primeiro trimestre de 2010 e afirmou que questões técnicas impedem a oferta de frequências “na pressa com que querem as empresas”.


Costa quer oferecer freqüências usadas para banda larga com tecnologia WiMAX e a de 450 MHz, usadas para tecnologia móvel nas áreas rurais. Um problema a ser solucionado é a interferência causada pelo WiMAX na frequência 3,5 GHz e a televisão banda C, com 20 milhões de antenas no país. “Até o final do ano nós resolvemos essa questão do 3,5 GHz com WiMAX, senão vai ser o caos”, comentou o ministro.


Na última semana, o governo de São Paulo lançou um programa de banda larga popular por R$29,90 por mês. Para Costa, o preço pode ser bom para São Paulo, mas é alto para regiões mais pobres do país.

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