Hábil para Liderar, Livre para Criar



Onde há um grupo desenvolvendo alguma atividade, seja ela qual for, a figura do líder logo se destaca dos demais. Sem pedir licença, mas também sem se impor de forma autoritária, ele é capaz de perceber de imediato as necessidades e as potencialidades de cada um e, de maneira espontânea, começa a comandar.

 

Criatividade e entusiasmo são as características que o diferenciam de imediato. A sensibilidade permite estabelecer empatia com todos os membros do grupo, o que facilita seu trabalho de motivar, estimular, ouvir e encontrar as formas de colocar em ação as idéias que surgem. Livre para pensar, para criar, para agregar.

 

Decidir sobre as idéias não é tão fácil, o que gera a tendência a deixá-las de lado. Um dos critérios para implementá-las é destacar sua importância e observar a potencialidade dos novos caminhos que surgirão quando colocadas em prática. O importante não é, portanto, somente o número de idéias ou a quantidade de invenções colocadas em prática.

 

Criar não é necessariamente lançar novos produtos ou serviços, nem tão pouco modificar o comportamento do consumidor. Fazer negócios inovadores é, entre outras coisas, estar atendo às decisões do dia-a-dia e seus desdobramentos. É detectar o quanto estamos sendo repetitivos nas decisões ou tendo atitudes sem sentido. A inovação deverá ser vista como parte do processo e não algo que pode ser deixado para depois.

 

Outra capacidade importante do líder é estar sempre preparado, em busca de atitudes que poderão servir de suporte para as reações adversas que inevitavelmente surgirão principalmente no ambiente de trabalho. Há os que aceitam quase de imediato suas idéias e conseguem tirar o melhor proveito delas. Em contrapartida existem os céticos que não sabem ao certo o que fazer com elas, seguidos daqueles que as encaram negativamente, esperando que a “novidade” desapareça e tudo volte aos seus lugares.

 

Caso você seja um desses líderes natos, aqui vão algumas dicas que o ajudarão a aumentar seu poder de influência:



  • Ouça mais e mande menos, permitindo a liberdade de expressão, ciente de que nenhuma idéia nasce perfeita.


  • Dê tempo para seu subordinado crescer, compartilhe e em alguns casos desafie.


  • Motive-se e motive, ou seja, partindo do ponto de vista individual, perceba, respeite e considere as diferentes necessidades dos seus colaboradores, utilizando-se disso para liderá-los.


  • Estimule, permita que trabalhem com autonomia, sendo responsáveis por suas atitudes, dando o máximo de si e liderando os seus próprios comportamentos.


  • Delegue, partilhe as responsabilidades, divida com seus colaboradores a decisão, dando-lhes liberdade para sugerir e agir. Atribua tarefas, responsabilidades e autoridades, buscando assim desenvolver ao máximo suas habilidades.


  • Flexibilize-se, ou seja, adapte-se às diferenças individuais dos membros de sua equipe, tornando-se facilitador do processo, tomando, contudo, o devido cuidado para não ser paternalista. Flexibilize-se também frente às idéias.


  • Possibilite a criatividade, pois o espírito inovador e criativo faz parte das características do indivíduo de sucesso. Livre para pensar, criar e agregar.


  • Para inovar é preciso olhar para frente, pois da quantidade de idéias pode-se extrair a qualidade desejada.


  • Pratique o Zoon criativo – pensando e repensando sobre o negócio e a equipe. Trate o negócio com criatividade, copiar um negócio é mais perigoso do que criar um negócio. Temos que temer os modismos, pois o único ganhador é os que criaram e não os que adaptaram.


  • Lidere com exemplo – seja criativo.

A liderança criativa é aquela que provoca:



  • Um motivo para criar


  • A criação dos meios para transformar ilusão em atitude


  • A geração e aproveitamento de oportunidade


  • Explicitar qual o caminho que imaginamos para a nossa organização é, hoje,
    um antídoto contra a intranqüilidade e as incertezas que teremos”.

0 comentário em “Hábil para Liderar, Livre para Criar”

  1. lcmsantos@globo.com'
    Lílian Machado

    Após várias “reflexões”, em 2009 sai de um perfil de líder autoritário para o de líder criativo, utilizando-me de algumas dicas que foram citadas aqui e, realmente pude comprovar que dá certo. O trabalho e o relacionamento fluem e sem ambiente “pesado” ou de “ceticismo”. Com isto, o resultado esperado é atingido mais rapidamente e sem traumas.

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