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Papel dos líderes é fundamental para 4ª Revolução industrial

Estudo da Deloitte traz dados de como o país está inserido na quarta revolução industrial frente aos mercados em todo o mundo e quais seus entraves para se desenvolver
Quando se fala em revolução industrial, o primeiro fator a ser considerado para que ela se torne realidade é o humano. E é justamente com este foco que a Deloitte lançou sua mais recente pesquisa “Sucesso Personificado na Quarta Revolução Industrial: quatro personalidades de liderança para uma era de mudança e incerteza”. Realizado em 19 países, com 2.042 executivos C-level, representantes de empresas com receita de mais de 1 bilhão de reais por ano, sendo 125 brasileiros, o estudo chega a quatro personas ou quatro perfis de liderança dentro do contexto de desenvolvimento da Indústria 4.0 no país e aponta que alguns estão progredindo mais do que outros ao entender melhor os desafios atuais nas quatro principais áreas de impacto: sociedade, estratégia, tecnologia e talento. Para os líderes de negócios acostumados a dados e comunicações lineares tradicionais, a mudança para o acesso em tempo real aos dados e inteligência habilitados pela Indústria 4.0 transforma fundamentalmente o modo como conduzem os negócios. A integração de informações digitais de várias fontes e locais diferentes pode impulsionar o ato físico de fazer negócios, em um ciclo contínuo. Dessa forma, ao longo da pesquisa, foram identificadas quatro personas para este novo mundo: Data-driven decisive (Estratégia) — trabalham para desenvolver estratégias eficazes para suas empresas, em mercados em rápida transformação; Disruption driver (Tecnologia) — concentram-se mais no uso de tecnologias da 4ª Revolução Industrial para proteger seus negócios do que para fazer investimentos arriscados; Talent champion (Talentos) — estão mais à frente na preparação de suas forças de trabalho para o futuro e acreditam que sabem quais são as competências que suas empresas vão precisar; Social super (Sociedade) — expressam um compromisso genuíno em melhorar o mundo, considerando o alto impacto da Indústria 4.0 na sociedade. Os resultados da pesquisa comprovam que há ainda um longo caminho a ser percorrido para que o Brasil possa, de fato, participar da Quarta Revolução Industrial. A começar pela formação de profissionais que vão liderar essa mudança. De acordo com a pesquisa, 54% dos entrevistados no Brasil afirmam ter dificuldade em atrair talentos com as competências necessárias, enquanto, no mundo, essa porcentagem cai para 48%. Outro dado que chama a atenção é que 38% atestam que faltam profissionais com conhecimento tecnológico e demais competências necessárias às novas necessidades. No mundo, este número é de 44%, o que mostra que se trata de uma questão premente. Partindo destes dados, chega-se à questão central: como está a formação desses profissionais? Segundo apurou a pesquisa, apenas 29% dos entrevistados no país acreditam que o atual sistema educacional preparará suficientemente os indivíduos para que possam atuar neste cenário. E quando perguntados sobre o desenvolvimento de seus atuais funcionários, apenas 28% apontaram que os treinarão extensivamente para atender às demandas desta revolução (no mundo, esse dado sobe para 43%).  

Como o Google economizou 6 milhões de libras ao evitar desperdício em seus cafés
Em 2014, o Google iniciou uma parceria com a Leanpat, empresa que fornece equipamentos para medir e rastrear o desperdício de alimentos e orienta chefes de cozinha a usar esses dados no preparo das refeições. A cada dia, a empresa atende mais de 200 mil refeições em seus cafés e reconhece que sua escala operacional torna o desperdício de alimentos um problema crítico do ponto de vista econômico e ambiental. A estratégia da multinacional para o rastreamento e reaproveitamento em seus cafés promoveu a economia de mais de 6 milhões de libras em alimentos que seriam descartados ou levados para a compostagem (cerca de 3 milhões de quilos). Usando os números obtidos com o sistema de rastreamento, as equipes puderam ajustar a quantidade de comida que estão pedindo ou começar a fazer outras mudanças, incluindo a reaproveitamento de alimentos para a próxima refeição. Restos de bananas de uma das “micro cozinhas” da empresa, onde os funcionários fazem lanches, podem ser usados em pão de banana ou adicionados a outras sobras de frutas.
A empresa também fornece alguns alimentos que reduzem o desperdício no início da cadeia produtiva, como uma farinha rica em nutrientes feita a partir de cerejas de café, fruta em torno dos grãos que normalmente é desperdiçada. Fonte: Consumidor Moderno

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