Autor: Fernando Lujan
Ultimamente, muito tem se falado do leilão da faixa 4G, a ser realizado oficialmente no dia 30 setembro desse ano. Ele é o resultado de uma preparação de ideias e o plantio de sementes para melhorar a qualidade da infraestrutura de telecomunicações no Brasil como um todo. Na prática, a medida irá permitir o aperfeiçoamento dos links de dados, além de diluir os custos de implantação pelo maior alcance de transmissão das antenas. Com isso, ficará cada vez mais viável trazer as soluções de contact center para a nuvem, como já acontece com e-mail e websites.
Esse cenário, incluindo a interação das empresas com os clientes utilizando as redes sociais, contribui de forma positiva para as corporações se sentirem seguras e, cada vez mais, adotarem o ambiente cloud. As operadoras já perceberam uma revolução nesse sentido: eles não serão somente serviços de voz, mas sim de dados, entrando com mais vigor em seu portfólio.
No dia a dia, essa tecnologia facilita também a qualidade da recente vídeo chamada, auxiliando não só a inclusão de deficientes auditivos no mercado de trabalho por meio da visualização do intérprete de língua de sinais, como também o monitoramento de locais estratégicos com câmeras em alta definição, garantindo a segurança do negócio onde você estiver.
O caminho é longo, mas não precisa ser feito de forma demorada: é necessário um grande investimento em infraestrutura para a computação na nuvem, de forma geral, fornecer uma qualidade de transmissão de dados aceitável, viabilizando tráfego de voz e mesmo vídeo chamadas para dispositivos móveis. O leilão 4G é um primeiro passo.
Fernando Lujan é diretor de TI da Total IP.