Depois de fundamentar bem as bases internas nos últimos três anos, o Grupo Provider quer agora impulsionar seu crescimento. E as metas são ousadas. Quer crescer acima do mercado, algo em torno de 10% a 25% ao ano, nos próximos anos. Para colocar a estratégia em prática, a empresa contratou um novo CEO. Apaixonado pelo setor, Michael Roubicek foi escolhido após uma consultoria que buscava um profissional com experiência em call center, na gestão geral de empresas e que ainda tivesse, de preferência, alguma conexão com Recife. “Eu tinha os três, o que me favoreceu”, conta o presidente, que decidiu voltar para a atividade pelo fato da Provider estar em um bloco intermediário, com boas perspectivas. “Tem uma história de crescimento muito boa e vem com uma percepção de futuro promissora”, avalia.
Ele conta que, após viver um período de crescimento vegetativo mais focado para dentro, o grupo vai forte de novo ao mercado. A ordem é buscar novos clientes, segundo Roubicek. “O foco para os próximos dois anos é apostar naquilo que já somos forte. Ou seja, crescer no setor elétrico, onde um terço das distribuidoras de energia elétrica do Brasil são nossos clientes. Temos um portfólio de produtos que abrangem várias atividades do setor elétrico. Dá para dizer que essa é uma das nossas fortalezas. Pretendemos explorá-la e ampliá-la”, afirma. Ele acrescenta que a empresa também pretende integrar mais as áreas de call center e TI para agregar maior valor e melhorar a rentabilidade. “Essas combinações são vantagens competitivas que teremos como diferencial”, o CEO, que em entrevista exclusiva conta da sua experiência, como foi a ida para a Provider e quais são os planos da empresa para os próximos anos.
Callcenter.inf.br – Como foi essa volta ao setor?
Roubicek: Comecei no Safra, em 1992, no desenvolvimento de negócios. Um dos investimento do banco foi a BCP. Com isso entrei na operadora como diretor administrativo financeiro no Nordeste. Depois fui convidado para atuar como diretor de atendimento da BCP Nordeste e depois em São Paulo, onde fiquei responsável pela terceirização para a CSU. Sai em 2002 e fui trabalhar no Uol como diretor de atendimento, onde permaneci por quase quatro anos. Em seguida fui para Angola ser diretor geral da Movicel. Dois anos depois voltei ao País como country manager do LR Group. Passei ainda pelo Grupo Formitex, como diretor de projetos e desenvolvimento de negócios, e pela Tyco, como diretor geral, até receber o convite para assumir a Provider.
Como surgiu esse convite?
Apareceu por meio de uma consultoria que estava buscando um profissional com experiência em call center, na gestão geral de empresas e que ainda tivesse, de preferência, alguma conexão
com Recife. Eu tinha os três, o que me favoreceu.
O que te levou a aceitar o desafio de voltar para a atividade?
Gosto do setor. É uma atividade interessante, motivadora, agitada, com serviços 24h por dia em altíssima disponibilidade. Tem um ritmo que quem é do setor conhece e sabe que não descansa quase nunca. Além do que, a Provider é uma empresa que está em um bloco intermediário, com boas perspectivas. Tem uma história de crescimento muito boa e vem com uma percepção de futuro promissora. Aliado a isso, o Nordeste tem crescido muito. Várias empresas de call center estão deixando os grandes centros e indo para a região pelas vantagens competitivas em termos de salário.
E qual o seu desafio frente a todo esse cenário?
Como muitas empresas, o Grupo Provider viveu um momento de crescimento vegetativo – mais focada para dentro, com a crise de 2008 e 2009. Por isso, esses últimos dois anos foi um período importante de ajuste, onde teve uma evolução na área financeira, tanto na estrutura de capital, quanto nos controles internos. Foi um foco muito grande na reestruturação interna. Agora, vamos forte de novo ao mercado. A ordem é buscar novos clientes. Não estamos criando nenhuma estratégia nova. O foco para os próximos dois anos é apostar naquilo que já somos forte. Ou seja, crescer no setor elétrico, onde um terço das distribuidoras de energia elétrica do Brasil são nossos clientes. Temos um portfólio de produtos que abrangem várias atividades do setor elétrico. Dá para dizer que essa é uma das nossas fortalezas. Pretendemos explorá-la e ampliá-la. Temos também vários clientes só de call centers. Vamos continuar apostando nisso. Mas temos também um braço voltado para atividades de TI, desenvolvimento de sistemas. A ideia é integrar um pouco as áreas para agregar maior valor e melhorar a rentabilidade. Essas combinações são vantagens competitivas que teremos como diferencial. Mas minha chegada não tem por trás nenhuma mudança grande de estratégia em relação ao que vinha sendo feito. Simplesmente foi decidido que era hora de ter um foco maior em crescimento para os próximos anos.
E o que o Sr. vê para o futuro?
Não só a economia crescerá como um todo, mas ainda existe espaço para o setor evoluir. Inclusive, por conta do crescimento geográfico. O Nordeste ficou forte. Tem clientes locais que estão demandando mais atendimento. Um setor que deve aumentar a demanda para os próximos anos é o de concessões públicas. Esse processo que está começando agora com aeroportos, portos e estradas, vai continuar e isso, mesmo sem ser tão intensivo em atendimento quanto banco e telecomunicações, também irá buscar empresas de call center e BPO. Olhamos para esse cenário como oportunidade, principalmente aeroportos que são grandes demandadores de mão-de-obra em todo o tipo de atividade. Também existem nichos diferentes como, por exemplo, o setor de planos de saúde, que está em crescimento e com um maior grau de exigência do atendimento das operadora. Esse é um setor que colocamos com um grande potencial demandador de serviços para uma empresa como a nossa. Sem contar que a Anatel vêm apertando as operadoras com relação ao atendimento presencial, o que abre espaço para expandirmos também nesse tipo de atividade.
Ouça o áudio da entrevista com Roubicek
CEO conta como surgiu a oportunidade de assumir o comando
Presidente comenta sobre o que o levou a aceitar desafio
Os próximos passos da empresa sob comando de Roubicek
As expectativas de crescimento da empresa
Estratégia agora está voltada para o crescimento
O cenário do mercado para os próximos anos
Veja íntegra da entrevista na edição de junho da Revista ClienteSA
Em nova fase, após calibrar os negócios, Grupo Provider troca de CEO, investe na estratégia de conquistar novos clientes e projeta crescimento entre 10% e 25% ao ano
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