Com o intuito de difundir a informação em diversas formas e canais no ambiente corporativo e promover a mobilidade, a Algar Tech, empresa que oferece soluções em processos de negócio do grupo Algar, investe em consumerização. O termo se refere ao uso, pelos colaboradores, de tecnologias no trabalho que são comumente usadas em casa, na rua ou no lazer, como tablets, smartphones e notebooks. Os aparelhos podem ser de propriedade da empresa ou dos associados.
Os benefícios e o retorno financeiro para a companhia que investe em consumerização são grandes, segundo o gerente de portfólio de serviços gerenciados da Algar Tech, Gustavo Santarém. “Hoje, 59% dos profissionais brasileiros estão dispostos a ganhar menos para ter mais flexibilidade quanto à escolha de ferramentas e local de trabalho”, destaca. Santarém lembra, por outro lado, que a empresa deve estar atenta à maior vulnerabilidade na segurança da informação e riscos trabalhistas, como proteção de dados pessoais, utilização de ativos pessoais e carga horária de trabalho. “A gestão de TI deve buscar entender a estratégia de mobilidade corporativa conforme o perfil de cada empresa, necessidade e riscos inerentes ao seu negócio”, afirma.
O modelo atual de gestão de dispositivos é baseado no princípio de que a área de TI detém o absoluto controle do parque computacional, homologando os hardwares e softwares que poderão ser utilizados pelos usuários. Com a consumerização, os hábitos de uso de smartphones e tablets são levados do dia a dia para dentro das empresas. Assim, seria inconsciente armazenar dados no DropBox, sem separação do que é informação crítica ao negócio ou um simples texto pessoal. Diante deste cenário, é importante que os usuários entendam as políticas da empresa em relação ao uso de apps, dispositivos e nuvens públicas. “Os benefícios são maiores que os riscos. Estes podem ser mitigados com uma boa campanha de conscientização e a criação de uma política bem elaborada e aderente às necessidades da empresa. A mobilidade e a informação permitidas com a consumerização valem o investimento e as mudanças”, afirma Santarém.