Recente pesquisa realizada pela consultoria global em mobilidade de talentos LHH, com cerca de 400 gestores de talentos e líderes, mostra que 54% das empresas planejam aumentar os investimentos em desenvolvimento de liderança no próximo ano, e 41% afirmam que manterão os valores. E apenas 5% visam diminuir os aportes. Já dentre as prioridades listadas para 2015 estão: retenção de talentos e desenvolvimento de líderes.
Isso mostra que a gestão de talentos é um ponto que ganha cada vez mais valor aos olhos dos empresários. Todavia o maior desafio ainda reside na execução do desenvolvimento, ou seja, como criar espaço e contexto para que as pessoas se desenvolvam em conjunto com os negócios.
Quando perguntados quais são os desafios na execução de estratégias de gestão de profissionais, figura em primeiro lugar a retenção de talentos críticos, seguido de: desenvolvimento de um pipeline de liderança, desenvolvimento de talentos, obtenção de talentos de qualidade e, por último, o aumento dos níveis de engajamento. Isso porque atualmente o mercado exige que as empresas aperfeiçoem seus processos, tornando assim, muitas vezes, complicado para elas recrutarem, reterem e desenvolverem futuros líderes.
Tal cenário dificulta uma análise clara do potencial total da força de liderança dentro da organização e quando gestores trabalham nestas situações podem ocultar os talentos que possuem por medo. Além disso, a inabilidade de reter talentos críticos pode também impedir o desenvolvimento de um pipeline de liderança. Até porque ao surgir oportunidades no mercado de trabalho, estes profissionais podem acabar por migrar para outras companhias.
O levantamento detectou ainda as competências consideradas primordiais pelas empresas no que diz respeito ao desenvolvimento de líderes. Elas são, por ordem:
– Gestão de resultados;
– Visão estratégica;
– Liderança de times;
– Colaboração;
– Comunicação;
– Tomada de decisões;
– Coaching/mentoring;
– Comportamento ético;
– Habilidades interpessoais;
– Impacto e influência.