Busca por talentos cresce em cenário de crise



Taxa de desemprego crescente e um mercado de trabalho ainda mais desafiador. Nesse cenário turbulento, executivos de todo o mundo se mostram otimistas e apontam que a guerra por talentos está apenas começando. Os dados foram mensurados na pesquisa realizada pelo Instituto Korn/Ferry com executivos de todo mundo, durante o mês de janeiro de 2009, mesmo período em que os efeitos da crise econômica mundial reduziram os postos de trabalho em todo mundo.

 

De maneira positiva, a grande maioria dos entrevistados está confiante na própria carreira e acredita que em 2009 haverá recuperação no mercado de trabalho. Em relação ao aumento da demanda por talentos, por exemplo, mais de três quartos (77%) dos executivos sentem que irá crescer nos próximos cinco anos – e em volume maior do que durante os últimos cinco anos. Outros 45% apontam que a procura aumentará significativamente e apenas 13% sentem que a procura irá diminuir em relação aos últimos cinco anos.

 

Apesar da forte onda de demissões, 52% dos executivos afirmam que haverá uma recuperação no mercado de trabalho ainda neste ano, embora 35% acreditem que a melhora só chegará no segundo semestre. Outros 39% esperam que os desafios do mercado de trabalho se estenderão até 2010 e 9% acreditam que a atual depressão econômica do mercado levará dois anos ou mais para se recuperar.

 

Para aqueles que buscam uma nova colocação, as respostas demonstram otimismo. Metade deles (50%) diz que está “muito confiante” e 30% estão “um pouco confiantes” de que irão encontrar um trabalho que corresponda às expectativas em 2009. Apenas 10% dos que buscam novas oportunidades estão incertos sobre as perspectivas.

 

“Essa movimentação do mercado abre oportunidades para que as empresas tenham acesso aos talentos antes indisponíveis. Isso é interessante tanto para as empresas, que ganham na qualidade de seu time, quanto para os executivos que têm sua trajetória valorizada”, explica Sergio Averbach, presidente da Korn/Ferry International na América do Sul.

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