Mais de 1,2 milhão de pessoas trabalham nas empresas de call center do país, de acordo com a ABT (Associação Brasileira de Telesserviços). O número foi anunciado pelo presidente da entidade, Jarbas Nogueira, confirmando a boa fase do setor. “A atividade está em pleno desenvolvimento e temos registrado um crescimento médio de 10% ao ano. Em 2010 não foi diferente e a expectativa para 2011 se mantém”, diz. Ou seja, para o próximo ano, cerca de 120 mil novos empregos devem ser gerados pelas empresas de teleatendimento.
Boa parte da mão-de-obra é formada por pessoas de 18 a 24 anos, muitas em sua primeira experiência profissional. Por isso, o call center é considerado a principal porta de entrada de jovens para o mercado de trabalho. “As empresas treinam e capacitam esses jovens, que geralmente começam como teleatendentes. Muitos acabam seguindo carreira, passando a cargos de supervisão e/ou coordenação de teleatendimento. E também há casos de profissionais que seguem para outras áreas dentro das empresas, como a de TI ou de marketing, por exemplo”, conta o presidente.
O setor também tem crescido em faturamento. Este ano, deve ultrapassar a marca de R$ 6,5 bilhões. Para 2011, o setor espera superar o valor de R$ 7 bilhões. “O consumo não para de crescer no país. Isso, naturalmente, faz com que aumente também o número de clientes que procuram e precisam das empresas que oferecem o serviço de atendimento ao consumidor. A demanda cresce e as empresas precisam se ajustar a isso.” Além das contratações, ele diz que as empresas também investem constantemente em capacitação e novas tecnologias.