A nova classe média está fortalecendo o aquecimento da economia brasileira, com base no aumento do poder de consumo e facilidade de crédito. Segundo pesquisa realizada pelo Serasa Experian, do total de R$ 2,2 trilhões consumidos em 2010, a classe C é responsável por R$ 881,2 bilhões gastos em produtos e serviços diretos. Para atender a esta forte demanda, o mercado de Contact Center se mobiliza com reforço em sua estrutura tecnológica, investe na diversificação de canais de contato com os clientes, e amplia o volume de abertura de vagas.
Este ano 50 mil oportunidades de trabalho serão abertas, 8% superior em relação ao ano passado. A movimentação gerada pela ascensão da classe C impactará no crescimento de 8% do faturamento do setor, que fechou 2010 com R$ 5,9 bilhões apenas no estado de São Paulo, segundo o Sintelmark (Sindicato Paulista das Empresas de Telemarketing, Marketing Direto e Conexos).
De acordo com estudo feito pelo Instituto Ipsos Public Affairs, hoje, 53% da população encontram-se na classe C, ou seja, são 101 milhões de pessoas. “As empresas precisam estar atentas aos serviços prestados para esta nova camada. O perfil destes consumidores exige ações específicas voltadas aos seus interesses, porque estão cada vez mais exigentes”, afirma Stan Braz, diretor presidente executivo do Sintelmark.
O mercado nacional de contact center conta atualmente com cerca de 1,2 milhão de pessoas, somente no estado de São Paulo esse número chega a 400 mil profissionais e 137 mil PAs (posições de atendimento).
