Representantes das seguradoras garantiram que o mercado de seguros, previdência e capitalização está apto a cumprir a legislação que alterou o funcionamento do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), desde a última segunda-feira (01/12). A este grupo, aliam-se as operadoras de saúde controladas por seguradoras ou medicina suplementar associadas à Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde)- são 16 grupos econômicos.
Além da criação de um grupo de trabalho, que chamou para si a missão de elaborar o roteiro de implantação do SAC à luz do Decreto 6.523, a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida , Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg) vai monitorar o funcionamento do novo serviço, para identificar eventuais problemas na fase de estréia e corrigi-los. “O acompanhamento vigorará até o SAC do mercado de seguros atingir a velocidade de cruzeiro”, informou o consultor técnico da CNSeg, José Ismar Torres, que coordenou o grupo de trabalho formado por 67 profissionais do mercado de seguros, previdência e capitalização.
“Pelo menos as operadoras associadas à FenaSaúde estão prontas para operar o SAC sem nenhum sobressalto”, informou a diretora executiva da entidade, Solange Beatriz. Na fase de implantação do SAC, a perspectiva do mercado é de que haja alguma confusão dos segurados para onde dirigir as dúvidas ou reclamações, tendo em vista que as seguradoras já oferecem outros serviços por telefone, como o de Assistência 24 horas e o de ouvidorias, que continuarão em operação, apesar de uma aparente superposição. O mercado também admite que a criação do SAC elevará os custos operacionais. Apesar disso, a forte concorrência no setor inibe repasses.
