Competência comprovada!

Executiva, mãe, esposa, aluna, atleta, filha. Desempenhando vários papéis no dia a dia, as mulheres têm conseguido notório desempenho em um mercado cada vez mais aquecido e com uma competitividade acirrada como é o de contact center. Maioria no setor, elas conseguem alinhar as responsabilidades x saúde e qualidade de vida x família x atendimento de metas, segundo Kelly Cortes, gerente nacional de desenvolvimento humano da Call Contact Center, que tem 78,22% de mulheres em seu quadro de funcionários. “Percebo a atuação feminina em crescimento contínuo e a cada dia tendo maior aceitação e credibilidade. A cada passo dado buscamos a igualdade de oportunidades empresariais”, comemora.
Ela conta que, quando iniciou a carreira como executiva, enfrentou preconceitos por ser nova e, principalmente, por ser mulher. “Sentia resistência de líderes e liderados quanto à minha atuação profissional. O julgamento era comum no início, imaginem, há onze anos ter uma mulher de 23 anos e na área comercial.” No entanto, Kelly explica que, com inteligência competitiva, seriedade e formação profissional, as mulheres atingiram um status crescente de concorrência no mundo empresarial. “Hoje raramente tenho algum impasse dessa ordem. Tenho função de liderança, participo de negociações de toda ordem e a aceitação é significativa”, completa a gerente, destacando que a vantagem é que a mulher, em geral, se adapta bem a mudanças, apresenta cautela necessária para atuar na esfera decisória, bem como capacidade de networking.
Para a analista de desenvolvimento humano pleno da Call Contact Center, Simone Bunn, toda essa evolução teve início com as conquistas do feminismo. “A nova mulher independente e segura surgiu a partir dos anos 60 nas lutas travadas para permitir que elas deixassem à função de dona de casa e passassem a trabalhar, ganhar salário e ter vida além do cotidiano doméstico.” Surgiu, então, segundo a executiva, a Mulher Alfa, que é uma combinação entre a feminista dos anos 60, que para conquistar espaço e independência assumiu uma postura dura, agressiva e por vezes masculina e a “mulherzinha” dos anos 90, que queria arrumar um marido bacana, manter o corpo em forma, ir ao salão uma vez por semana, comprar bolsas e sapatos sem ser apontada como perua. “Essa nova mulher é feminista feminina, competente na vida acadêmica e profissional, dona de uma segurança, uma auto-eficiência e nasceu para ser líder”, pontua.
Hoje, como psicóloga, Simone atua no call center da Secretária de Políticas para Mulheres (Ligue 180), fazendo o Apóio Psicológico individual e em grupo de aproximadamente 150 mulheres. Ela percebe que, embora haja fragilidades que são peculiares ao “mundo feminino”, muitas se fortalecem e se unem por tratar de uma temática tão delicada e tão próxima da realidade. “Elas fazem um atendimento com emprenho, consciente da importância que o serviço de utilidade publica terá na vida de outras mulheres e eu, ao lado delas, procuro entender e atender as necessidades que surgem ao longo dos serviços prestados”, afirma.
HOMENAGEM
Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a Call Contact Center fará um trabalho com foco na valorização da beleza feminina. A empresa transformou uma de nossas salas de treinamento em estúdio fotográfico, com camarim, duas maquiadoras do “O boticário” e dois fotógrafos profissionais para fazer um book das meninas. Além disso, montou um painel com as fotos e cada uma poderá adquirir o seu ensaio fotográfico. Elas ainda concorrerão a um pôster 50×75 com uma das fotografias. “A fotografia é uma poderosa ferramenta para trabalharmos o sentimento de empoderamento e autoestima”, explica Kelly. Haverá ainda uma homenagem feita por um grupo de operadores e entrega de uma lembrança.

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