A EDS, grupo que opera em vários segmentos da tecnologia da informação no Brasil – entre eles serviço de callcenter, com 800 posições de atendimento – encerrou o ano 2000 com bons resultados na América Latina. O faturamento ultrapassou US$ 500 milhões. O crescimento da atuação da EDS no mercado latino-americano deu-se graças ao aumento dos negócios de economia digital na região (em torno de 15%), fomentado pelas privatizações, pela modernização dos governos e pela abertura comercial nesse continente.
“Segundo o IDC, estima-se que a participação da EDS na região tenha alcançado mais que o dobro do crescimento do mercado, colocando-a em posição de liderança”, afirma Micael Cimet, presidente da EDS América Latina.
A estratégia global da EDS mostrou-se eficaz ao oferecer serviços com flexibilidade no acompanhamento dos negócios dos clientes, assegurando o fechamento de contratos na América Latina, como o da Panamerican Beverages-Panamco, uma das maiores engarrafadoras de produtos da Coca-Cola no mundo, no valor de US$ 97,6 milhões. Os serviços da EDS para a Panamco abrangem Brasil, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, México, Nicarágua e Venezuela, bem como a sede da empresa em Miami, EUA. No Brasil, foram fechados contratos com empresas como Vésper, Cia. Vale do Rio Doce, Grupo Accor, entre outras.
Também foi anunciado investimento de US$ 20 milhões para instalação do Service Management Center (SMC) da EDS, em São Bernardo do Campo, São Paulo. O SMC, que deverá ser inaugurado neste primeiro semestre, oferecerá extensa gama de soluções em tecnologia, incluindo aplicativos de segurança (e-security). São sete mil metros quadrados onde estarão disponíveis serviços de Web Hosting e ASP para clientes dos setores automotivo, financeiro, de telecomunicações e indústrias de produtos diversos.
No Brasil, a EDS atua em terceirização de callcenters, gerenciamento de sistemas distribuídos e centralizado, processamento de cartões, desenvolvimento e manutenção de sistemas e, ainda, serviços pela Web.