Empresas apostam em terceirização

O Gartner, empresa de desenvolvimento de pesquisas e análises sobre tecnologia da informação, afirma que a terceirização continua crescendo em todo o mundo, embora em ritmo diferente, de acordo com a região analisada. O grupo prevê que a Taxa Composta de Crescimento Anual (CAGR) de terceirização será de 7,9%, entre 2003 e 2008, enquanto a taxa total de crescimento de TI atingirá 5,4%.
Ainda, segundo o Gartner, os gastos com terceirização de TI e terceirização de processos de negócios (BPO), em âmbito mundial, crescem mais rapidamente do que os gastos com serviços individuais (discrete services) e aqueles baseados em projetos. Isso reflete uma tendência de crescimento da terceirização, que vai além do mero gerenciamento de sistemas e processos já implementados. As empresas terceirizadas estão assumindo cada vez mais as responsabilidades de desenvolver e oferecer novos sistemas e processos, bem como seu gerenciamento.
O Gartner afirma existir dois fatores que impulsionam o avanço do mercado de serviços em regiões diferentes: o primeiro, refere-se à cultura local e às práticas de negócios; e o segundo, diz respeito aos padrões estabelecidos pelas grandes companhias globais que compõem o mercado. Portanto, o Gartner recomenda às empresas que considerem ambos os fatores ao desenvolver suas estratégias de contratação.
Sobre a situação do mercado local, o Brasil e o México são os líderes em terceirização na América Latina, seguidos do Chile e da Colômbia. Por outro lado, a Argentina, devido aos recentes problemas econômicos, combinados com os níveis de instrução mais elevados da região, tornou-se uma fonte interessante de serviços, incluindo a integração de sistemas e consultoria.
Esta e outras novidades sobre o mercado de terceirização serão apresentadas na “II Conferência Gartner Outsourcing”, que acontece nos dias 28 e 29 de junho em São Paulo. As inscrições podem ser realizadas pelo telefone (11) 3079-6724 ramal 3, pelo e-mail [email protected] ou no site www.gartner.com/br/outsourcing.

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Empresas apostam em terceirização

Seguindo tendência já verificada em anos anteriores, a consultoria IDC apurou em seu estudo Brazil Network Outsourcing and Management Services que, em 2004, o mercado de terceirização de TI e telecom mais uma vez apresentou desempenhos superiores às médias alcançadas por outros serviços, como consultoria, integração de sistemas e suporte. De acordo com dados do estudo, o tamanho total desse mercado em 2004 foi de R$ 4,08 bilhões, o que representou um crescimento de 16,56% sobre o valor apurado para esse mesmo segmento no ano anterior.
Em 2004, um dos fatores que contribuiu para aumentar a demanda pela terceirização de serviços de TI e telecom foi a diminuição da resistência dos gestores das empresas contratantes, motivada pela crescente adequação operacional e cultural que vem, gradualmente, superando os tradicionais receios envolvidos nesse tipo de modelo de negócio.
Segundo Mauricio Monteiro, analista sênior de mercado para Serviços de TI na América Latina, “a possível perda do controle operacional e do domínio integral do negócio, e também as questões relativas à privacidade das informações, já não representam grandes obstáculos na adoção do outsourcing. E, mesmo os riscos operacionais ainda existentes vêm sendo tratados com mais responsabilidade pelas empresas prestadoras dos serviços e pelos escritórios responsáveis pela elaboração dos SLAs (Service Level Agreement)”.
Especificamente quanto à terceirização de TI, o crescente alinhamento entre outsourcing e os objetivos estratégicos de negócio é decorrente da percepção cada vez maior entre os clientes de que, para oferecer serviços de terceirização, as empresas devem ter um completo domínio não só da tecnologia, mas também dos processos de negócio por elas suportados.
Já na área de serviços de telecom a IDC apurou que, em 2004, a rápida ascensão do setor de telecomunicações, verificada nos anos imediatamente posteriores à privatização das operadoras brasileiras, dá lugar agora a um crescimento moderado e consistente em virtude da própria maturidade do mercado.
“Durante a elaboração do estudo foi observado o foco das empresas dessa indústria nos serviços de gestão de redes que permitem a convergência de voz e dados. Detectou-se uma tendência de migração dos investimentos, dos projetos separados de redes de voz e de dados para projetos unificados, que potencialmente trarão custos menores e ganho operacional para as empresas contratantes e também para as prestadoras de serviços relacionados. A gestão dessas redes envolverá, cada vez mais, serviços e componentes de infra-estrutura de TI e competências voltadas à segurança e interoperabilidade”, adianta o analista.
Na conclusão do estudo, a atuação das empresas contratantes em mercados que, por sua própria natureza se tornam diariamente mais competitivos, aliada à entrada de empresas globais no mercado nacional através de fusões e aquisições, evidencia a necessidade crescente do mercado por agilidade, excelência e eficácia em serviços operacionais que permitam maior foco no core business – a premissa fundamental do outsourcing.

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Empresas apostam em terceirização

Seguindo tendência já verificada em anos anteriores, a consultoria IDC apurou em seu estudo Brazil Network Outsourcing and Management Services que, em 2004, o mercado de terceirização de TI e telecom mais uma vez apresentou desempenhos superiores às médias alcançadas por outros serviços, como consultoria, integração de sistemas e suporte. De acordo com dados do estudo, o tamanho total desse mercado em 2004 foi de R$ 4,08 bilhões, o que representou um crescimento de 16,56% sobre o valor apurado para esse mesmo segmento no ano anterior.
Em 2004, um dos fatores que contribuiu para aumentar a demanda pela terceirização de serviços de TI e telecom foi a diminuição da resistência dos gestores das empresas contratantes, motivada pela crescente adequação operacional e cultural que vem, gradualmente, superando os tradicionais receios envolvidos nesse tipo de modelo de negócio.
Segundo Mauricio Monteiro, analista sênior de mercado para Serviços de TI na América Latina, “a possível perda do controle operacional e do domínio integral do negócio, e também as questões relativas à privacidade das informações, já não representam grandes obstáculos na adoção do outsourcing. E, mesmo os riscos operacionais ainda existentes vêm sendo tratados com mais responsabilidade pelas empresas prestadoras dos serviços e pelos escritórios responsáveis pela elaboração dos SLAs (Service Level Agreement)”.
Especificamente quanto à terceirização de TI, o crescente alinhamento entre outsourcing e os objetivos estratégicos de negócio é decorrente da percepção cada vez maior entre os clientes de que, para oferecer serviços de terceirização, as empresas devem ter um completo domínio não só da tecnologia, mas também dos processos de negócio por elas suportados.
Já na área de serviços de telecom a IDC apurou que, em 2004, a rápida ascensão do setor de telecomunicações, verificada nos anos imediatamente posteriores à privatização das operadoras brasileiras, dá lugar agora a um crescimento moderado e consistente em virtude da própria maturidade do mercado.
“Durante a elaboração do estudo foi observado o foco das empresas dessa indústria nos serviços de gestão de redes que permitem a convergência de voz e dados. Detectou-se uma tendência de migração dos investimentos, dos projetos separados de redes de voz e de dados para projetos unificados, que potencialmente trarão custos menores e ganho operacional para as empresas contratantes e também para as prestadoras de serviços relacionados. A gestão dessas redes envolverá, cada vez mais, serviços e componentes de infra-estrutura de TI e competências voltadas à segurança e interoperabilidade”, adianta o analista.
Na conclusão do estudo, a atuação das empresas contratantes em mercados que, por sua própria natureza se tornam diariamente mais competitivos, aliada à entrada de empresas globais no mercado nacional através de fusões e aquisições, evidencia a necessidade crescente do mercado por agilidade, excelência e eficácia em serviços operacionais que permitam maior foco no core business – a premissa fundamental do outsourcing.

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