Inclusão social



A Lei 8.213, de 1991, obriga as empresas com mais de 100 funcionários a destinarem de 2% a 5% das vagas para portadores com qualquer tipo de deficiência. Pensando nisso, a Uranet Projetos e Sistemas, empresa especializada em soluções de contact center, desenvolveu projeto de home office para atendentes especiais, que teve início em abril de 2003 com o nome de Projeto Atendimento Especial. A ação tem o apoio à AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), Avape (Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais) e AEB (Associação Evangélica Brasileira).

 

O objetivo foi incentivar a inserção do portador de necessidades especiais no mercado de trabalho. “Para quem depende de uma cadeira de rodas, o processo de locomoção ao trabalho é exaustivo e desestimulante. Em um determinado momento, este profissional acaba desistindo do emprego”, afirma Silvana Fraraccio, diretora de RH da Uranet. Leandro Ribeiro da Silva, 24 anos, é atendente especial da Uranet há mais de dois anos e confirma os benefícios. “Estou satisfeito, pois foi uma grande oportunidade profissional. O que mais impressiona é a estrutura, o acompanhamento e treinamento que a Uranet oferece, mesmo de longe”, explica.

 

Os atendentes especiais conseguem trabalhar de casa graças ao IntergrAll, solução virtual de gerenciamento inteligente de contact centers, desenvolvida pela Uranet. Além da infraestrutura de que precisam para trabalhar, como telefone, computador, rack, conexão em banda larga e aplicativos de front-end, os 150 funcionários de home office recebem treinamento por meio de e-learning. A remuneração e os benefícios também são idênticos aos dos funcionários que exercem a mesma função nas dependências da Uranet e todos têm registro pela CLT. Outra vantagem é que o atendente especial pode usar o micro e a Internet após o turno de trabalho, favorecendo a inclusão digital e social.

 

“O sucesso do projeto é tão grande que a empresa passou a disponibilizar a tecnologia do IntergrAll a clientes que se espelham no modelo de contratação de atendentes especiais para trabalhar em regime de home office, com toda a possibilidade de monitoria on-line e em tempo real”, finaliza Silvana.

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Inclusão social



No próximo dia 25 de junho, no Memorial da América Latina, a União Cultural Brasil Estados Unidos recebe o Top Social ADVB 2008, pelo case “English for all by União Cultural Brasil Estados Unidos”. O projeto “English for all by União Cultural Brasil Estados Unidos” utiliza o ensino de inglês como uma ferramenta para a inclusão social de jovens e adultos de baixa renda, capacitando-os para que tenham melhores oportunidades ao primeiro emprego ou para a manutenção do emprego que já possuem.


A capacitação é feito por meio de um curso regular, com duração de dois anos e que oferece, após avaliação de cada um dos beneficiários, certificação pela União Cultural Brasil Estados Unidos. “Dentro de uma visão de transformar o aluno da União em cidadão do mundo globalizado, nada melhor que dar oportunidades a jovens de baixa renda de serem incluídos nesse mundo, por meio do aprendizado do inglês. É um trabalho envolvente e gratificante”, afirma a coordenadora pedagógica da União, Marisa Cunha, responsável pelo projeto.

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Inclusão social


Para ampliar seu programa de Diversidade e Inclusão de Minorias, a Unisys Brasil, em parceria com a ONG Lar Escola São Francisco, entidade especializada em reabilitação, criou um programa para capacitação de pessoas portadoras de deficiência física. Os professores – funcionários da Unisys – receberam instruções da ONG sobre os tipos de deficiência e limitações que devem ser conhecidas para facilitar a convivência diária e em sala de aula.

“Em função da dificuldade de recrutar e selecionar portadores de deficiência com conhecimento técnico no mercado, optamos por capacitar estas pessoas por meio da EIC Unisys (Escola de Informática e Cidadania criada em parceria com o CDI – Comitê de Democratização da Informática), em Veleiros, São Paulo”, diz Luciene Sant’Ana, consultora de Recursos Humanos da Unisys.

Entre os nove professores treinados até agora, estão voluntários da Unisys que já atuam na EIC e funcionários de RH da empresa. “Os voluntários passam a entender que não devem ter excesso de zelo com os alunos, mas sim tratá-los de forma igualitária, conhecendo suas limitações físicas”, afirma Vanessa Cuzziol, coordenadora de Responsabilidade Social da Unisys. As atividades também ajudaram os voluntários a perceber como uma rampa no lugar de um degrau faz, de fato, toda a diferença. Por isso, os arredores da EIC Unisys, em Veleiros, já foram adaptados com banheiros especiais, rampas e vagas demarcadas no estacionamento.

“Tivemos oito módulos de atividades, entre elas aulas com médicos e psicólogos. Em uma das dinâmicas, fizemos uma vivência na qual andamos em cadeira de rodas, com muletas e em uma perna só”, conta a coordenadora. Além da capacitação dos profissionais, o Lar Escola São Francisco também é responsável pela indicação dos alunos. Com a parceria, a Unisys visa conciliar a reabilitação física e psicológica dos alunos, promover a inclusão digital com aulas de informática e realizar debates sobre a realidade social, visando à emancipação humana, a formação do cidadão crítico e pleno, a igualdade e a democracia.

“A idéia inicial era montar uma turma de deficientes físicos, com a ajuda do Lar Escola São Francisco, mas percebemos que a verdadeira inclusão social se faz por meio de uma integração plena, por isso optamos por criar um grupo heterogêneo”, comenta Luciene.

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