Infra-estrutura de apoio


As empresas têm, ao final do ano, de bater as metas propostas no início da jornada e, para tal, todos os esforços de vendas fazem-se necessários para que sejam alcançadas. Além desse fator, as pessoas consomem mais nesta época e, por isso, é importante as empresas disporem de pessoal suficiente para atender à demanda crescente. Vemos, constantemente, reportagens citando as vagas temporárias para o comércio. Mas, entre outros, uma área cresce consideravelmente neste período, precisa de mais gente e sofre um processo denominado “transbordo”, ou seja, quando há mais pessoas que locais físicos para abrigá-las: é o setor de callcenters.

Mais profissionais temporários são contratados para atuar no setor que, tanto por conta de custos, como pela dificuldade de se montar ou encontrar o local ideal com a infra-estrutura necessária, acabam tendo de trabalhar em condições mais difíceis, comprometendo, muitas vezes, em seu desempenho e, conseqüentemente, no resultado almejado pela empresa e contratante.

Foi implantado, no Brasil, um conceito que pode auxiliar a equacionar a questão. O “espaço de contingência” tem a finalidade de suprir a necessidade de abrigar pessoas para que continuem trabalhando normalmente como se estivessem em seu próprio local de atuação, com toda a infra-estrutura necessária, tanto para este tipo de caso como também para os casos quando os profissionais não conseguem chegar à empresa, como em enchentes, greves, caos no trânsito, entre inúmeros fatores.

“No nosso país, temos casos de empresas que perderam significativo volume em seu faturamento por conta da impossibilidade de os profissionais trabalharem, o que afeta o lucro e a credibilidade. Até o momento, levava-se em conta única e exclusivamente a segurança de dados. Porém, quem opera os dados são as pessoas e, se elas não conseguem chegar ao local de trabalho, os dados não irão servir para nada”, afirma Fabrício Martins, vice-presidente de segurança e tecnologia da Sion People Center.

Ele também diz que o conceito, já utilizado no exterior, começa a ser implantado no Brasil. Denominado “espaço de contingência”, o local obedece a rígidas normas para que possa substituir ou ser um complemento do espaço de trabalho dos profissionais. “No caso dos callcenters, muitas delas estão deixando de lucrar ou aproveitar o momento propício do final do ano e Natal pelos altos custos de investimento em um novo local, ou por ´transbordar´ o ambiente de trabalho e influenciar na produtividade. Nosso espaço oferece condições ideais para suprir essa demanda nesta contingência momentânea, o que pode significar mais contratações e mais lucratividade aos callcenter e seus clientes”, finaliza Martins.

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