Mulheres no comando

Apesar do salto no número de vagas ocupadas pelo sexo feminino, apenas 13,6% são cargos de liderança no Brasil, de acordo com pesquisa do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em parceria com o Instituto Ethos. Atenta a esse cenário, a Bristol-Myers Squibb percebeu uma oportunidade para transformar esse vácuo em vantagem competitiva. Por meio do Programa Diversidade & Inclusão, a empresa tem mudado a forma como os altos cargos são distribuídos: hoje, 56% dos executivos da empresa são mulheres. A diretora financeira Mara D’Avella, sponsor e apoiadora do projeto dentro da empresa, explica que a ascensão das mulheres tende a ser impulsionada conforme outras mulheres vão conquistando promoções internamente. “Não só no Brasil, como em outros países, verificamos esse movimento. As pessoas acabam desenvolvendo uma empatia com seus colegas e naturalmente são atraídas para trabalharem juntas. Se for uma mulher, ela puxa outra mulher. É uma mudança de cultura.”
Segundo Mara, o mercado corporativo, que ainda é ocupado principalmente por homens, tende a valorizar as mulheres que conquistam novas posições: “O homem em uma sala de reuniões é um pouco menos flexível. Já a mulher geralmente consegue ter uma visão mais sensível e aberta, o que acaba colaborando na promoção de mudanças e ajustes que, consequentemente, se refletem em uma melhoria na performance da equipe.” Confira abaixo algumas dicas da diretora da BMS para se destacar no ambiente de trabalho:
– Aja como uma líder: É importante ter um bom relacionamento com a sua equipe, participar de eventos internos e se mostrar comprometida.
– Compartilhe seu conhecimento: Trazer suas experiências anteriores e disseminar informações visando ajudar os colegas de trabalho são atitudes que se refletirão positivamente em sua performance. É importante fazer isso para benefício de todos.
– Sinta-se à vontade: Quando se é a única mulher em um ambiente cercado por homens, é natural se sentir acuada em um primeiro instante. Porém, é uma oportunidade para se destacar e inspirar outras mulheres a seguirem o mesmo caminho.
– Valorize a troca de experiências: Lidar com pessoas de outros gêneros, assim como culturas, maneiras de agir, de vestir, outras religiões etc., pode ser muito enriquecedor. É importante saber absorver o melhor que cada pessoa pode oferecer, respeitando sempre as diferentes visões.

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Mulheres no comando

Nos últimos anos, a mulher tem continuamente conquistado mais espaço no mercado de trabalho. Em alguns cargos, esse aumento pode representar 109,93%, comparando o número de mulheres em cargos de vice-presidência, de 2002 a 2015, segundo informações do banco de dados da Catho. Os cargos com maior aumento desde 2002 foram exatamente vice-presidência e gerência (82,17%), respectivamente. Depois vem supervisor (76,79%), seguido de presidente (67,96%), diretor (47,94%) e encarregado (40,11%).
Apesar dos avanços nos últimos anos, a última Pesquisa Salarial e de Benefícios da Catho, mostra que ainda existe uma real diferença salarial por nível hierárquico. Homens de modo geral no Brasil têm a remuneração maior que as mulheres. A pesquisa indicou que para o nível profissional (jr, pl e sr.) os homens estão ganhando 30,30% a mais que as mulheres, 4,21% a menos do que o registrado um ano antes. “Notamos que ainda existe certa diferença salarial, porém,  é importante reforçar que a mulher vem conquistando seu espaço nos últimos anos e isso por seu próprio mérito, já que um fator determinante para conseguir marcar presença é, sem dúvida, a qualificação”, ressalta Luís Testa, head de pesquisa e estratégia da Catho.

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Mulheres no comando

Não é de hoje que as mulheres estão assumindo cargos de liderança. Elas já estão a frente em cargos de supervisão, coordenação e presidência em diversos segmentos. O número de mulheres em posição de comando aumentou em todo o mundo em 2012, com exceção do Brasil, onde teve uma queda – elas ocupam 23% dos cargos de presidência, vice-presidência e diretorias. Em contrapartida o número de CEOs mulheres cresceu, tanto no mundo quanto no Brasil – de 3% para 14%, segundo a “International Business Report 2013” – consultoria Grant Thornton, que entrevistou altos executivos de 12,5 mil empresas em 44 países.
Para Gutemberg Macedo, presidente da Gutemberg Consultores, a mulher ainda sente dificuldade para chegar a esses cargos, principalmente em multinacionais e grandes empresas. No entanto, ele acredita numa mudança devido as qualidades que elas possuem. “Elas têm um forte senso de liderança e fonte de renovação, além de possuir maior sensibilidade e conseguirem lidar melhor com os relacionamentos interpessoais, evitando conflitos e confrontos”, completa o consultor.

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Mulheres no comando

O Grupo de Pesquisas em Direito e Gênero da Escola de Direito de São Paulo da FGV, em parceria com a FEA-USP, realiza no dia 16 de setembro o evento “Participação de mulheres em cargos de alta administração: relações sociais de gênero, direito e governança corporativa”. O encontro divulgará uma pesquisa que, durante um ano e meio, promoveu uma investigação empírica da participação de mulheres em cargos de alta administração por meio da análise dos dados de companhias brasileiras referentes ao período de 1997 a 2012. No total, foram analisados 73.901 cargos de alta administração de 837 diferentes companhias abertas. O encontro contará com a presença de executivos de grandes companhias, representantes do Governo Federal e acadêmicos.
Serviço
Data: 16 de setembro
Horário: às 9h
Local: Auditório da Direito GV – Rua Rocha, 233, Bela Vista – São Paulo/SP
Informações pelo telefone (11) 3799 2226
Inscrições exclusivamente pelo link http://goo.gl/QFwj8T

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Mulheres no comando



As mulheres já ocupam mais de 48% dos cargos de supervisão, igualando-se aos homens, e, 64% dos postos de coordenação, destacando-se como maioria. Além disso, 24% dos cargos mais elevados das organizações, como presidentes e CEOs, também já pertencem a estas profissionais, revela um estudo realizado no país pela Catho Online. A pesquisa também revela que há um maior número de mulheres ocupando cargos de altos níveis, como presidência e diretoria, em empresas de pequeno porte, enquanto nas empresas de grande porte, elas representam a maioria em cargos como os de coordenador e encarregado.

 

Na área de atuação, as mulheres têm maior participação em recursos humanos (73%), educação (62%) e administração (60%). Tecnologia e indústria/engenharia continuam com baixo índice de atuação feminina, com 16% e 20%, respectivamente. “Nos últimos anos as mulheres já conquistaram novos postos no mercado de trabalho, e essa é uma tendência que deve seguir no futuro. Ainda existem áreas, por exemplo, em que predominam os homens, mas essa realidade deve mudar gradativamente. As mulheres já provaram que são excelentes profissionais, tanto quanto os homens. Sendo assim, cada vez mais, a divergência entre os sexos no mundo corporativo está cessando”, afirma Carolina Stilhano, gerente de comunicação da Catho Online.

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