Novo perfil: assumindo o protagonismo

A maioria (82,6%) dos heads de RH de 250 empresas atuantes em diversos segmentos considera extremamente importante terem colaboradores de atitude e assumindo o papel de protagonista nas companhias. Já para 15,2%, essas características são razoavelmente relevantes. Esses dados foram revelados por pesquisa realizada em setembro desse ano pelo HR First Class e a Safe Care.
Em relação a importância das habilidades técnicas e atitudes comportamentais durante a contratação, a pesquisa revela que 51,1% dos participantes valorizam 70% as técnicas e 30% o comportamento; 23,9% consideram 30% as técnicas e 70% as atitudes; e 21,7% levam em conta 100% as habilidades técnicas e 50% as atitudes. Quanto a terem informações claras sobre as competências que buscam nos colaboradores, 50% responderam que as têm parcialmente e 42,4% totalmente. “O RH sempre foi mais operacional que estrategista, mas isso está mudando. O departamento é o coração da empresa, e está cada vez mais empoderado”, declara Kátia de Boer, sócia diretora da Safe Care.
Ainda de acordo com o estudo, 89,1% dos participantes acreditam que o desenvolvimento de competências está totalmente relacionado aos resultados da instituição. E 57,6% apontam que as habilidades essenciais são definidas com a conscientização e contribuição de líderes e gestores. Além disso, 54,3% dos heads consideram indispensável ter um mapeamento de competências claras para que os colaboradores conheçam os valores, a missão e a cultura estratégica das companhias. Para 35,9% um mapa de habilidades eficiente deve contemplar o comprometimento; 26,1% aponta o autoconhecimento; 22,8% prioriza a capacidade de aprender, e 8,7% pontua a integridade.
INVESTINDO EM CAPACITAÇÃO
Os profissionais de RH compreendem que manter uma gestão voltada para a capacitação favorece o crescimento profissional e pessoal dos colaboradores, além de contribuir para o desenvolvimento do protagonismo: 47,8% dos participantes da pesquisa responderam que os programas de capacitação de pessoas de suas empresas priorizam parcialmente o desenvolvimento dos comportamentos valorizados pela companhia; 33,7% disseram que privilegiam totalmente; e 14,1%, que eventualmente. Quanto aos programas de reconhecimento e recompensas considerarem a atitude comportamental como alavanca de premiação, 48,9% revelaram que isso acontece na maioria das vezes; 27,2% disseram que algumas vezes; 12% apontaram que sempre; e 12% que as empresas não consideram.

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