Dados de um estudo, publicado em 2016, pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontam aumento na taxa de rotatividade do mercado de trabalho formal brasileiro a partir de 2010. Devido aos efeitos da crise internacional, os números chegaram a 54,9% em 2013, a maior taxa em 10 anos. Entretanto, houve queda de 1% em 2014 se comparado ao ano anterior. Um cenário preocupante, já que repetidos desligamentos e admissões gera despesas com demissões, recrutamento e treinamento, assim como diminui a qualidade dos produtos e serviços diminui.
Diante disso, Awdrey Trova, responsável pela área de capital humano da Ikê Assistência Brasil, afirma que, para que haja baixa rotatividade, o fundamental é colocar as pessoas certas nos lugares certos. A fim de que isso aconteça, a empresa realiza um estudo do perfil de cada profissional. “Buscamos o que mais se adapta com o atendimento, por exemplo, utilizando estudos de perfis internos versus os resultados dos KPI´s de qualidade e, assim, vamos equilibrando as áreas”, explica.
Para auxiliar esse trabalho, a Ikê Assistência utiliza o RH Analytics, que faz o uso de técnicas de Business Inteligence (BI), um mapeamento de informações para a tomada de decisões de forma inteligente para modelagem de perfis. Cruzando dados, foi possível compreender o que cada operação faz e qual tipo de perfil mais se adéqua. O resultado foi o aumento da produtividade, melhoria na qualidade do atendimento no número e crescimento no número de promoções, o que, segundo Awdrey, contribui para que os colaboradores vejam possibilidade de crescimento dentro da companhia.