Por que vestir a camisa da empresa?


Há várias e contraditórias opiniões sobre o que as empresas esperam dos profissionais. Um consenso entre os líderes das organizações, é que o profissional deve vestir a camisa da companhia e pensar em equipe. Mas, dessa afirmação surgem problemas para torná-lo realidade. Como incentivar os colaboradores à essa prática? Quais as reais relações entre empresa e funcionário? Até que ponto a aplicação do trabalho em equipe pode ajudar a aumentar os lucros?

Para uma reflexão mais apurada, é necessário compreender como ocorreram as diversas mudanças na conceituação do trabalho ao longo do tempo. Historicamente, a primeira definição para trabalho é “atividade individual que as pessoas realizam para si próprias buscando sua sobrevivência”. Na época dos primatas, podemos citar trabalhos como a caça e a pesca.

Com a evolução do homem, o trabalho, ainda tendo como razão principal a sobrevivência, passa a ser realizado em grupos. Depois mais desenvolvido, aparecem às comunidades, as mercadorias, o escambo, o comércio e o dinheiro, até chegarmos ao conceito atual. Primeiro, como uma questão de sobrevivência, depois virtude e vocação e, mais tarde, como um ‘produto’ com preço, capaz de produzir um valor que propicia felicidade, realização pessoal e acumulação de capital.

O avanço das tecnologias e o crescimento das organizações fizeram com que o trabalho se reduzisse à solidão, ou seja, funcionário e máquina. Porém, os métodos de gestão empresarial que desprezam o elemento humano estão sendo substituídos. O empregado de antes agora é colaborador que deve “vestir a camisa”, trabalhar em equipe, com criatividade, satisfeito, realizado profissionalmente, com abertura para demonstrar suas capacidades e contribuir para o bom desempenho empresarial. Mas o que é preciso para que isso ocorra?

Remuneração compatível, treinamento, programas de incentivo e motivação são apenas alguns dos quesitos. É necessário investir na formação da equipe, começando pelas ferramentas de trabalho, capacitação profissional, administração de conflitos internos até os ajustes interpessoais.

Um grupo devidamente estruturado, com metas bem definidas e composto por talentos individuais que se somam para atingir um objetivo e o resultado previsto, geralmente alcança metas propostas pela companhia como maior produtividade e crescimento empresarial.

Rosangela Grigoletto é professora de Rotinas Administrativas e Redação Empresarial do programa Cead (Cursos Especiais de Aprimoramento e Desenvolvimento), mantido pela Contmatic Phoenix.

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