O setor de contact center fechou 2007 com crescimento da ordem de 8% a 11%, segundo estimativas da Associação Brasileira de Telesserviços (ABT). Já a Proxis encerrou o ano com crescimento próximo a 15% sobre o resultado obtido em 2006, o que em termos estatísticos significa que seu desempenho foi cerca de 50% superior ao ritmo do mercado. Além disso, a empresa conquistou 105 novos negócios, dos quais 75% resultaram de recompras ou expansões de serviços e 25%, de novos clientes.
Na avaliação de Jimmy Cygler, CEO da Proxis, vários fatores conjugados contribuíram para que a empresa atingisse esse desempenho, tais como muito trabalho, boa dose de criatividade, aposta na inovação, investimento em pessoas e em novas tecnologias, equipe altamente motivada e garra para superar metas propostas. “São elementos básicos para que qualquer empresa de qualquer setor obtenha sucesso, mas que só funcionam se forem colocados em prática durante os 365 dias do ano”, destaca.
Para 2008 as perspectivas também são otimistas, com previsão de crescimento mínimo da ordem de 25%, uma vez que a Proxis já iniciará o ano com um aumento de 50% na carteira de recebíveis. “São contratos fechados e garantidos. Só por conta disso, se passarmos o ano todo sem vender nenhum serviço, ainda assim registraremos crescimento”, justifica.
O principal fator de motivação, segundo o empresário, é o atual estágio da empresa, que após três anos de árduo trabalho atingiu o status efetivo de callcenter de luxo, com real capacidade de prestar serviços personalizados para cada cliente e estruturado com base nas particularidades. “Foco na dor do cliente do cliente é o que melhor define a nossa filosofia. Significa que nossos clientes também possuem clientes que precisam e querem ser igualmente bem atendidos”, explica Cygler.
A decisão de atuar como uma boutique de telesserviços e de até cobrar mais caro pelos serviços em comparação com a concorrência foi proposital. “Apenas duas, entre as maiores players desse mercado, empregam juntas mais de 120 mil operadores, mas pecam por oferecer serviços mecanizados e de massa. A Proxis conta com 300 atendentes e não tem o mesmo poder de fogo dessas empresas, mas ainda assim apresentou um desempenho acima da média do mercado porque apostou na personalização dos serviços e em sua qualidade”, complementa Cygler.
Outra aposta é o mercado de contact center offshore, que na avaliação de Cygler deverá crescer a partir de 2008. A Proxis já possui uma operação ativa nesse segmento e está se preparando para oferecer serviços para países asiáticos e em pleno crescimento mundial, como é o caso da China. “Já mapeamos 12 operadores nativos chineses que falam fluentemente o Mandarim e que poderão ser acionados a qualquer momento. Com isso poderemos atender às empresas desse país em seu próprio idioma e no horário de expediente delas”, explica. O executivo inclusive esteve na China em 2005 especialmente para prospectar o mercado e observou que apesar de seu grande expertise em produtos, ainda há grande precariedade na área de serviços, o que abre boas perspectivas para o Brasil.
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