O absentismo dos empregados é uma preocupação importante para organizações e setores industriais no mundo inteiro, já que resulta em enormes perdas financeiras. O custo direto das faltas de funcionários frequentemente resulta em estudos anuais, mas o custo indireto, como, por exemplo, os pagamentos de horas extras e contratação de empregados temporais, raramente reportam-se; mesmo assim, esses podem exceder os gastos diretos em até 200%, de acordo com estudo encomendado pela Kronos, empresa de gerenciamento da força de trabalho, à Haris Interactive, com 6.153 pessoas.
A maioria dos administradores, contudo, não é informada a respeito dos custos do absentismo e as próprias organizações não têm conhecimento da perda de rendimento. Além disso, a falta de visão clara da quantidade de ausências dentro de organização dificulta as tomadas de decisão por parte dos gerentes.
A prática é proveniente de variados fatores, como doença, férias, abuso de licença médica, gravidez, paternidade e estresse. E isso não inclui os atrasos correspondentes e/ou sair cedo. “Quando são levadas em consideração todas as justificativas, não somente as licenças médicas, isso consome 15% da folha de pagamento de uma empresa”, afirma Luis Moura, diretor da Kronos para o Brasil e Caribe. Essa quantidade reflete somente o custo direto de pagar aos empregados ausentes, tais como continuação do salário e pagamento dos benefícios. Os custos indiretos do absentismo podem duplicar ou até triplicar esse número.
Os custos totais de todas as categorias principais de absentismo, incluindo os gastos diretos e indiretos, são em media 35% da folha de pagamento base, indica outro estudo, realizado pela consultoria de recursos humanos Mercer.