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Patricia Molino

RH deve ser mais inovador e estratégico

A maior parte (60%) dos executivos de Recursos Humanos acreditam que a função de RH se tornará rapidamente irrelevante se não modernizar sua abordagem e seu planejamento para as necessidades futuras da força de trabalho. Essa é uma das conclusões da pesquisa “O futuro do RH 2020: qual caminho a sua empresa está trilhando?”, conduzida pela KPMG com 1.362 executivos de 55 países e 31 setores estratégicos da indústria.

A pesquisa também concluiu que 95% dos entrevistados estão priorizando a experiência do colaborador como uma das principais áreas de atuação, 61% mudando a cultura interna para se alinharem aos objetivos das organizações e 66% estão priorizando a qualificação da força de trabalho para gerenciarem o impacto da inteligência artificial.

“Os executivos de Recursos Humanos estão vivenciando, em todo o mundo e, também, no Brasil, níveis distintos de adversidades, já que o ambiente de negócios está cada vez mais complexo. No entanto, a evolução da área exige um reposicionamento que integre uma abordagem mais inovadora e estratégica. A nova geração de executivos dessa área também deve ser capaz de selecionar profissionais com propósitos, competências e habilidades mais holísticas”, afirma Patricia Molino, sócia-líder de Pessoas de Transformações da KPMG no Brasil.

Algumas organizações de RH já apresentam um padrão claramente independente com relação às suas áreas prioritárias ao lidarem com esses desafios. Na pesquisa da KPMG, esse grupo foi denominado de Recursos Humanos desbravadores, os quais estão atuando da seguinte forma:

1- Modelando a força de trabalho do futuro: significa o reconhecimento de que as atuais estruturas estão sendo rompidas por novas tecnologias e novos modelos de negócios. Essas organizações estão aproveitando as oportunidades para darem um novo formato à força de trabalho e obterem os benefícios integrais do trabalho conjunto entre humanos e máquinas. Neste caso, 74% dos entrevistados estão priorizando o aprimoramento de qualificações da força de trabalho para gerirem o impacto da inteligência artificial na força de trabalho.

2- Impulsionando uma cultura direcionada a um propósito: envolve o entendimento dos Recursos Humanos com uma função vital na criação e manutenção de uma cultura que atenda às novas estratégias empresariais. Neste caso, tais organizações estão seis vezes mais propensas a concordarem plenamente com o fato de terem uma estratégia em funcionamento para manter a cultura certa para as suas organizações.

3- Planejando a experiência do colaborador: considerando que os colaboradores querem um trabalho que faça sentido e seja gratificante, a experiência desse público está na pauta de todos que querem entregar serviços diferenciados aos clientes. As organizações com Recursos Humanos desbravadores foram três vezes mais propensas a concordarem plenamente com o fato de que a experiência do colaborador é uma prioridade estratégica.

4- Identificando respostas por meio de insights da força de trabalho: crença no poder dos dados para gerar valor à organização, com 45% classificando o cientista de dados dentro das três principais funções a serem investidas nos próximos dois ou três anos e 35% planejando experimentar novas tecnologias neste prazo.

“As organizações com Recursos Humanos desbravadores estão desenvolvendo competências, de forma simultânea, em quatro áreas independentes. A partir disso, e por meio de planos de ações alinhados com o momento atual de disrupção digital, será possível fortalecer a força de trabalho do futuro e atingir um efeito poderoso e exponencial”, completa Patricia Molino, da KPMG.

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