Ser líder é ser Coach

O termo Coach tem sua origem nos esportes dos EUA e sua tradução literal é “treinador”, porém atingiu um significado mais amplo no mundo dos negócios, seu uso está associado á liderança no sentido mais amplo da palavra.
A importância do coaching está cada vez mais evidente nas grandes empresas. O gestor que apóia os seus colaboradores e está a serviço do time e não o contrário, é preciso entender que esse papel deve sempre acontecer, provocando estímulos para cada participante com a intenção de identificar seus valores essenciais e criar uma postura de integridade pessoal, possibilitando que eles “sonhem acordados” criando uma visão futura de entusiasmo e realização.
Esta relação dinâmica que rompe com antigos paradigmas e abre novas fronteiras, tem que ser sólida, baseada em confiança mutua, tanto o líder quanto o subordinado devem entender os resultados a serem atingidos.
Quando mostramos pesquisas sobre Callcenters, onde o cliente diz que quer ser atendido rápido, porém não sabe mensurar o que é rápido porque para ele a rapidez está na eficiência e na solução do problema. Essa realidade é um exemplo de Coaching, pois envolve o coordenador e o atendente, criando um processo de troca de informações em busca da satisfação do cliente.
Nessa busca e realização, as características e trajetórias profissionais devem ser respeitadas. Apesar de não ser novidade, o coaching é um processo pouco utilizado nas organizações em função dessa troca, onde o Coach é responsável pelo desenvolvimento de seu colaborador, situação de acaba trazendo uma conotação paternalista.
Ser Coach é ser líder, porém o inverso nem sempre acontece, o verdadeiro líder é considerado refinado e ganha suporte ao seu desenvolvimento e faz com que as empresas pratiquem uma formação continua de seus colaboradores, criando uma rede de profissionais comprometidos com os resultados.
O coaching para ser bem sucedido deve ter um plano de ação que sirva como guia, onde o gestor cria as diretrizes para a sua realização destacando entre elas a capacidade de ouvir e reconhecer os sentimentos do seu funcionário, com o compromisso de fornecer feedback sobre o seu progresso.
Aelton Barbosa, coordenador de Central de Relacionamento da Sky Brasil.

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